segunda-feira, 23 de abril de 2012

OS APOSENTADOS AGRADECEM



Estamos repassando este agradecimento à presidente Dilma, para cerca de 15, mil e-mails de aposentados em Telecomunicações.
Faça o mesmo com a sua lista de endereços, talvez ela se arrependa e reverta este quadro injusto com os aposentados, para que venha a se reeleger em 2014 com o nosso apoio! Calçada da Fama.
Obrigada, Presidente Dilma! Da leitora de "O Globo", Maria Cristina Duarte de Faria. “Agradeço à presidente Dilma por vetar o aumento aos aposentados, pois eles não precisam de aumento, não pagam luz, gás, aluguel, remédios, etc., como todas as outras categorias”.
Tudo lhes é dado gratuitamente, ao contrário de parlamentares, juízes, ministros, etc., que têm de trabalhar duro para conseguir o pouco que têm. Aposentado só trabalhou por 30, 35 anos, descontando durante esses anos todos para uma Previdência que hoje o acha culpado de todos os males.
Aposentado vive de teimoso, pois já não se precisa mais dele, agora que não trabalha mais; é um vagabundo e só serve para o Imposto de Renda. Além disso, a única greve que os aposentados podem fazer é a de não mais morrerem e entupirem um pouco mais os hospitais públicos, com suas doenças. Cordiais saudações, presidente Dilma. Nós, os aposentados, agradecemos seu carinho e respeito. Não deixem de repassar... O Brasil precisa acordar! Date: Sun, 22 Apr 2012 07: 45: 07 -0300 Subject: OS APOSENTADOS       AGRADECEM.
 Área de trabalho:
1. Água Comprida MG; http://www.aguacomprida.mg.gov.br/;
2. Arapuá MG; http://www.arapua.mg.gov.br/
3. Araxá MG (Subsede I) http://www.araxa.mg.gov.br/inicio.aspx
4. Campo Florido MG; http://www.campoflorido.mg.gov.br
5. Campos Altos MGhttp://www.camposaltos.mg.gov.br/
6. Carmo do Paranaíba MG http://www.carmodoparanaiba.mg.gov.br/
7. Conceição das Alagoas MG; http://www.camaraconceicao.mg.gov.br/departamentos.php
8. Conquista- MG http://www.conquista.mg.gov.br/
9. Delfinópolis MGhttp://www.delfinopolis.com.br/site/
10. Delta MG; http://www.delta.mg.gov.br/
11. Ibiá MG; http://www.ibia.mg.gov.br/
12. Matutina MG; http://pt.wikipedia.org/wiki/Matutina e http://www.ferias.tur.br/informacoes/3402/matutina-mg.html
13. Nova Ponte MG; http://www.novaponte.mg.gov.br/v1/licitacoes.php
14. Passos MG; (Subsede II) http://www.passos.mg.gov.br/
15. Pedrinópolis MG; http://www.pedrinopolis.mg.gov.br/novo_site/index.php
16. Perdizes MG; http://www.prefeituradeperdizes.com.br/site/
17. Pirajuba MG http://www.pirajuba.mg.gov.br/
18. Planura MG; http://www.planura.mg.gov.br/
19. Sacramento MG; http://www.sacramento.mg.gov.br
20. Santa Juliana MG; http://www.santajuliana.mg.gov.br/
21. São Gotardo MG; (Subsede III) http://www.saogotardo.mg.gov.br/
22. São João Batista da Glória MG; http://www.gloria.mg.gov.br/
23. São Roque de Minas MG; http://www.serradacanastra.com.br/saoroque/saoroque.html
24. Serra do Salitre MG; http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Salitre
25. Tapira MG; http://www.tapira.mg.gov.br/secretarias.php
26. UBERABA MG; (Sede) http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/galeriaarquivosd,portavoz,arquivos
27. Vargem Bonita MG; http://www.serradacanastrapousadas.com.br/vargembonita.html
28. Veríssimo MG; http://www.verissimo.mg.gov.br/
Autor: Desconhecido. Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 23/04/2012  

OPOSIÇÃO? ORA, OPOSIÇÃO!



Não, o senador Demóstenes não matou a oposição. Não se mata o que não existe. De tempos para cá, em Brasília, só há governo. As pessoas me param na rua: "Cadê a oposição?". Pois é. A construção da hegemonia chegou ao telhado e já faz os arremates da cumeeira, com o total sumiço da oposição como força política perceptível. O discurso oposicionista é quase confidencial.
Nem durante os governos militares a oposição foi tão reservada. Ao contrário do que os atuais comissários da história querem fazer crer, aquela atividade oposicionista, comparada com a atual, era estrepitosa. Havia interesse e espaço nos meios de comunicação suficientes para que se afirmassem lideranças. Embora a época fosse menos midiática, todos conheciam Tancredo, Brossard, Ulysses, Simon, Montoro, Covas, Teotônio, bem como os cassados - Brizola, Arraes, Juscelino, Lacerda. Eram tratados assim. Um nome só bastava, tal a intimidade. Sabia-se o que pensavam e faziam.
Não se atribua a acomia e á anemia, oposicionistas à falta de atrativos da direita, tipo assim: se a direita fosse moça, num baile do tempo antigo, passaria a noite fazendo tricô. Definitivamente não. Quaisquer pesquisas que investiguem opiniões sobre temas específicos revela que os brasileiros se posicionam, majoritariamente, do centro para a direita do arco ideológico. A maioria é a favor da ordem e contra a violência como instrumento da política. Quer um Código Penal severo e que as penas sejam cumpridas. Deseja reduzir a maioridade penal. Defende o direito de propriedade e rejeita invasões. É contra a proibição à posse de armas de defesa. É contra o aborto (as mulheres ainda mais do que os homens). Reconhece o valor da instituição familiar e da religião. Rejeita tipos como Fidel, Chávez e Morales. Quer que seja preservada a vida privada e não admite marcos regulatórios para a mídia. Em outras palavras, recusa de A á Z a agenda do partido do governo. Este, no entanto, usou a cabeça. Primeiro, assumiu o programa econômico que derrotara nas urnas. E, depois, foi ao mercado comprar quase toda a esquerda, quase todo o centro e quase toda a direita. Bastaria isso para esvaziar a oposição. Só não está no governo quem não quer. Bombom tem para todo mundo.
O presidencialismo brasileiro, tão ruim que só fica de pé se bem escorado, fornece ambiente ideal às hegemonias. Ao longo da Primeira República, foi sustentado pela política dos governadores. Quando ela se rompeu, manteve-se pela ditadura de Vargas. Quando ele renunciou, seguiu-se um tempo de balança mas não cai, até cair. Reergueu-se com a política dos generais. E desde 1985 temos isto que agora alcança seu orgasmo: o presidencialismo de coalizão, com longo arco de abrangência e grande capacidade financeira de atrair interesses. Entenda-se: o grupo hegemônico é a fonte do poder, dos privilégios, dos cargos e contratos, e dos maiores favores que se possa conceber. É um poder do qual poucos admitem ficar longe, mormente os bandidos. Nada que não se explique pelo mais elementar conhecimento da natureza humana.
Como resultado, quem quiser saber o que a oposição nacional está pensando ou fazendo terá que acessar os canais de tevê do Congresso e ver - o que é improvável - se algum dos poucos oposicionistas está na tribuna.  Atingimos em Brasília, simultaneamente, o cúmulo da hegemonia, da hipocrisia e da venalidade. Na nossa política só o dinheiro manda e como só o governo tem dinheiro, só existe governo. A oposição, então, que fale baixo e não atrapalhe os negócios. Zero Hora, 22/04/2012. Autor. Percival Puggina Difusão: Geraldo Porci de Araújo: 23/04/2012.

CORRUPÇÃO E SISTEMAS ECONÔMICOS



Omitirei o nome da publicação e dos autores do artigo que vou criticar. Não me parece sensato divulgar fontes de equívocos. Direi apenas que se trata de uma publicação "católica" e que o artigo abordava o tema da corrupção, definindo a ética do "ganhar sempre mais", que seria própria do capitalismo, como determinante da corrupção.
Tal tese é um disparate sob quaisquer ângulos de observação e os autores devem saber. Mas estão se lixando. O que pretendem é levar os leitores a extrair conclusão errada de premissa falsa: se o capitalismo causa corrupção, então, na vigência de seu antônimo - o socialismo - a sociedade se conduziria por elevadíssimos valores morais. Um verdadeiro paraíso reconstruído. Ora, o desejo de ganhar mais não é uma especificidade da economia de mercado, ou livre, ou de empresa (prefiro designar o sistema econômico com esses nomes que lhe atribuiu João Paulo II). É um anseio da pessoa humana, em todos os tempos e em qualquer sistema. Resumamos o assunto, então, em alguns tópicos.
Ovídio que os redatores dessa fraude intelectual recusem um aumento de salário, um bom negócio ou uma oportunidade de comprar por menos ou vender por mais. Como consequência de um sistema de economia livre, de empresa, os agentes econômicos dedicam-se com maior empenho ao que fazem, a criatividade aumenta, a produtividade cresce, os custos decrescem. Beneficiam-se produtores e consumidores.
Gera-se uma saudável consequência ética pois a competência é premiada com resultados positivos e a incompetência punida com prejuízos.
Há uma relação histórica, ademais, entre economia de mercado e democracia pois o grande senhor da economia de mercado é ele mesmo, o mercado, formado por milhões e milhões de pessoas, com suas expectativas, anseios, etc..
Contudo, estava certo o papa João Paulo II quando, escrevendo sobre o tema, ensinava que se o núcleo da liberdade for apenas econômico – e não ético e religioso (papel das instituições políticas e jurídicas) – ocorrem situações de opressão econômica, formam-se monopólios, cartéis, mecanismos de corrupção, e outras enfermidades sistêmicas. Com efeito, absolutamente livre, o mercado padece dos mesmos males que acometem a liberdade individual na ausência de toda restrição.
Nas economias planificadas, socialistas, o anseio de “ganhar mais” é tolhido pela centralização estatal. Como consequência – e a história o demonstrou com muita clareza – a produtividade diminui, a iniciativa acaba  a economia fica estagnada, a pobreza se multiplica de modo irremediável, o muro cai, os governos tombam, os intelectuais do socialismo se escondem. O fracasso socialista é tão óbvio que Leão XIII o previu três décadas antes de esse sistema ter, sido tentado na Rússia. E João Paulo II, tendo vivido sob tal realidade, proclamou-o “falido”.
Da mesma forma que existe uma relação direta entre democracia e economia de mercado, existe, também, uma relação direta entre economias planificadas e totalitarismos. E a razão é simples: para coibir aquele desejo natural de “ganhar mais”, torna-se necessário criar uma estrutura estatal opressiva. Quando se concentram no Estado tanto o poder político quanto o econômico, nenhum poder resta à sociedade e à pessoa na sociedade.
Ademais, com a queda do Muro, foi possível conhecer o nível de corrupção instalado nas repúblicas socialistas, corrupção que também se espraia pela sociedade como defesa perante a escassez e a miséria geral. Quem quiser conhecer isso de perto, ainda hoje, vá a Cuba (onde fui três vezes), ou à Coréia do Norte (onde não tenho coragem de ir).
     Bastariam estas poucas evidências para desmascarar a malícia do texto a que me refiro. Mas há nele um erro ainda muito mais grave: como pode um cristão afirmar que o capitalismo corrompe (e levar o leitor a presumir que o socialismo purifica), como se nele se extinguisse o pecado original? Corrupção existe em qualquer sistema político ou econômico, embora alguns a favoreçam mais do que outros. E, nesse caso, o socialismo e os totalitarismos são imbatíveis. Mas em quaisquer regimes ou sistemas existe o pecado, os que a ele se entregam, e os justos que se empenham em serem bons. Se tudo fosse questão de sistema, Cristo teria proposto um, em vez de perder seu tempo propondo-se a si mesmo, ao custo em que o fez.
Autor:  Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Difusão: Geraldo Porci de Araújo, 23/04/20125. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

VANITAS VANITATUM



O ministro Marco Aurélio Mello! Aproveitou seu voto, em favor do aborto de anencéfalos, para promover extenso ataque, ao meu direito de opinião, e ao meu direito de tentar fazer, com que, aquilo que penso adquira, repercussão, social e vigência, jurídica, e política, no país, onde nasci, e onde sou cidadão! No pleno exercício de meus direitos. O ministro está convencido de que apenas pessoas que pensam como ele - ou que, como ele não, pensa, como eu! -  Ter o direito de opinar e mobilizar opiniões sobre assuntos em que a Moral se encontra com o Direito.
 Isso ficou muito claro quando afirmou, textualmente, como argumento trazido ao seu voto, que: 1º) "dogmas de fé não podem influenciar decisões do Estado"; e que 2º)  “a questão posta nesse processo (...) não pode ser examinada sob os influxos de orientações morais religiosas”. Para o ministro, portanto, as opiniões que guardem relação com moral de base religiosa assemelham-se a "dogmas" e resultam impertinentes ao direito positivo brasileiro. Não há como conceder ao ministro o benefício da dúvida, supondo que ele talvez desconheça a diferença entre uma coisa e outra. Trata-se de uma hipótese inconcebível. Ele sabe. Aceito, então, sugestões que resguardem Sua Excelência de uma severíssima reprovação junto à opinião pública brasileira. Eu não encontrei qualquer que sirva a esse fim. Já vi muito tolo dizendo isso, mas o ministro não é um tolo.
 Ainda que eu estivesse solitário nas minhas convicções morais; ainda que não houvesse dezenas de milhões de brasileiros que pensam como eu sobre temas relacionados, a vida e à família, à ordem social, à política, aos direitos fundamentais; ainda que, eu fosse; o único, brasileiro a perceber, que já estão impressos, na Constituição da República, os princípios, que me inspiram, e os valores, em que creio; jamais aceitaria que fosse recusado: o direito, de buscar civicamente, pelas vias institucionais, a vigência social e jurídica do meu ponto de vista. O Estado Democrático de Direito me assegura isso e mais: mesmo que a Constituição recusasse todas as minhas convicções - coisa que ela não faz e por isso suscita essas releituras tão em voga -  ainda assim, ela me concederia o direito de opinar e de tentar mudar o que a meu juízo devesse ser mudado, segundo a ordem instituída. O ministro sabe que é assim. E isso nada tem a ver com dogma. Tem a ver com democracia e com direitos fundamentais dos cidadãos. Sobre o tema escreve com muita precisão o filósofo espanhol e professor de Direito Andrés Oleiro: "Ter em conta as convicções de todos equivale, por outro lado, a reconhecer que todos têm convicções".
 Os reais adversários do pluralismo e, portanto, da verdadeira liberdade humana, são, precisamente, aqueles que se afobam em proscrever do debate político quaisquer conceitos ou convicções que possam ser associados a alguma vertente religiosa. No fundo de tais esforços vicejam o orgulho e a vaidade, dois ingredientes que fermentam e estufam a massa de rocambole do STF. Aliás, do ministro Marco Aurélio Mello ouvi, viva voz, numa entrevista em foi questionado sobre certa indicação para aquela corte: "O que mais quero é que apareça alguém para me fazer sombra". Que respeito pode uma vaidade dessas conceder à opinião alheia?
 Autor: Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões. Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 20/04/201

EU ME LEMBRO-MUITO BEM



Em março de 1960 eu era um adolescente interiorano, recém, chegado a Porto Alegre, iniciando o Curso Científico no tradicional Julinho, como era conhecido o Colégio Estadual Julio de Castilhos. Nunca vira uma escola com tanta gente, tamanha efervescência política e professores tão exigentes. Mas o que importa aqui é a política. Até sobre as provincianas disputas estudantis daqueles anos incidiam os reflexos da Guerra Fria.
Os comunistas do Julinho - e havia muitos - cantavam uma espécie de grito de guerra em que se anunciava que "a vil reação vai virar sabão". Havia estudantes profissionais, com idade para serem pais dos colegas, incumbidos, pelo "Partidão", de angariar militantes, para a prenunciada cadeia produtiva de sebos e sabões que usaria como matéria-prima a nós, os adolescentes da "direita reacionária". Ainda hoje, quando encontro por aí alguns desses camaradas, me retornam à mente suas desajeitadas figuras juvenis cantando ameaçadores refrães pelos corredores do colégio.
 Posteriormente, na Faculdade de Arquitetura, testemunhei o upgrade da insanidade ideológica. Professores expurgados, colegas que desapareciam para, meses depois, reaparecer no Chile ou em algum lugar da Europa. Aquilo mexeu comigo. Como era contra radicalismos, e violências suscitei  malquerenças de ambas, ás trincheiras. Protestei contra, os expurgos de professores. Fui fichado no DOPS. Reinava a desarmonia nas turmas, construíam-se sólidas inimizades e havia um mal-estar permanente nas salas de aula e na política estudantil. O país inteiro, aliás, não teve mais normalidade institucional até a eleição de Tancredo Neves. Sequestravam-se de diplomatas. Colegas envolveram-se numa ação fracassada contra o cônsul norte-americano em Porto Alegre. Bombas explodiam em atos terroristas. Assaltos a bancos, carros fortes, joalherias e supermercados eram "ações expropriatórias" para atender a crescente demanda da revolução comunista por recursos financeiros. A esquerda dava uma de Fidel e Che - os Batman e Robin da luta armada latino-americana. Sequestrava aeronaves, explodia quartéis, roubava armamentos. E repressão, claro. Como não? 
Por volta de 1985, a abertura estava concluída. Haviam retornado os que saíram do país. Foram criados novos partidos. Completara-se a anistia de 1979 com o perdão aos que haviam cometido crimes de sangue. O passado não era consertável, mas o futuro sim.
Contamos, hoje, mais de um quarto de século de estabilidade num ambiente político marcado, até aqui, por muito menos ódios e ressentimentos. No próximo pleito presidencial, os adversários do regime instalado em 1964 terão exercido o poder por duas décadas consecutivas. Fernando Henrique esteve no exílio. Lula tinha sido líder sindical, passou uns dias na cadeia e fora afastado da presidência do seu sindicato. Em 2010 elegeu-se uma companheira em armas, como a ela se referiu o bem informado José Dirceu quando lhe passou a chefia da Casa Civil. Vinte anos.
Como podem, agora, falar em Comissão da Verdade para "pacificar o país" e "completar a redemocratização"? Nada desmente mais essa farsa revisionista e revanchista do que o estresse político causado nas últimas semanas por sucessivos episódios. Vivem eles a nostalgia dos ideais revolucionários que se corromperam no poder. Foram-se as utopias e sucumbiu a reputação. É preciso, agora, posar como flagelados de uma guerra santa, como heróis e mártires de uma ingente luta pela democracia. É preciso suscitar ódios para recuperar o amor - ainda que seja, apenas, o amor próprio.
Falsários! Com a dócil e emasculada aquiescência dos herdeiros do MDB, mais interessados em gravitar perto das prateleiras do almoxarifado do poder, tomam, nas impróprias mãos uma bandeira democrática que nunca ergueram, fosse para defender a democracia, como alegava fazer a ARENA, fosse para á restaurar enquanto esteve perdida. Em momento algum daqueles anos loucos usaram a palavra democracia de um modo que não fosse para desqualificar como serva dos interesses da burguesia. Quando sequestraram o embaixador norte-americano Burke Elbrick, exigiram e conseguiram que fosse lido um manifesto em rede nacional. Com uma oportunidade de ouro dessas nas mãos, falaram em democracia? Não! Nem de passagem. Falaram em novos assaltos, sequestros, "justiça mentos" e extensão da guerrilha ao campo.
Os panfletos que deixavam nos locais de suas ações tampouco usavam essa palavra. Os nomes das dezenas de organizações que atuaram no período ostentavam os vocábulos marxista, leninista, maoista, revolucionário, comunista, socialista, proletário. Mas, ás palavras "democrático" jamais aparece! Não há um "D" em qualquer das siglas. Então, para alcançarem o intuito - bem stalinista, por sinal - de reescrever a história será preciso passar a borracha em muita coisa redigida por eles mesmos.
Autor:  Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Geraldo Porci de Araújo. 20/04/2012.

OBRAS DA COPA?



Em 2014, com a Copa, o Brasil receberá milhares turistas. Na África do Sul, contados um a um, foram 309.554, dos quais 32% eram africanos, 24% europeus e 13% americanos. Bem menos do que os 2 milhões de visitantes que foram assistir os jogos na Alemanha: e um pouco menos do que os 400 mil que, em 1994, viajaram para os Estados Unidos. Embora em proporções distantes daquelas em que se alinham as euforias políticas, deve-se reconhecer que haverá, sim, expressivo fluxo de turistas. Todos devem ser bem recebidos e levar daqui boa impressão. Para eles e para isso vêm aí as tais obras, que são, de fato, o que mais nos interessa.
 Estamos faceiros com elas e reconhecemos, quase unanimemente, ser indispensável atender quaisquer exigências que a FIFA nos faça. Menos pela Copa, repito, e mais, muito mais, pelas obras da Copa. Estamos votando, inclusive, uma lei federal dizendo que durante o período dos jogos, certos preceitos da nossa legislação terão vigência sustada para que prevaleça a soberania da FIFA. Tudo pelas obras. Tenho bem presente o pânico que fazia fremir o Rio Grande toda vez que, nos arremates para acertar a empreitada do estádio do Inter, a bola batia na trave. Um gelo de fazer fumaça corria pela espinha dorsal das autoridades. Aquele pé no traseiro sugerido por um desaforado francês da FIFA poderia chutar para longe de nós os benditos empreendimentos. Enfim, desse risco parece que nos livramos.
 Contudo, no catálogo das promessas, no instigante saco de Papai Noel da Copa, há um detalhe que me incomoda como etiqueta áspera no cangote. Por que só agora aparecem recursos para essas melhorias em nossa infraestrutura, muitas das quais previstas e necessárias há longo tempo à mobilidade urbana de Porto Alegre? Só por causa da FIFA e seus turistas? Como se entende isso? Afinal, não há um dólar furado de origem externa a financiá-las. A FIFA só arrecada. Não põe um pila no negócio. Todas as obras serão feitas com dinheiro nosso, verde-amarelo, federal, do contribuinte brasileiro. Dinheiro que por algum motivo sinistro e malevolente não sairia do Tesouro Nacional nem dos cofres do BNDES pelo bem de Porto Alegre nem do Rio Grande do Sul. Dinheiro que não veria o pôr de sol do Guaíba se fosse para atender o povo daqui. Dinheiro que só deu as caras por causa dos turistas que aparecerão atraídos pelo evento. Estou apontando uma evidência, tipo - "Olha aí, oh!". Aliás, ninguém se deu o trabalho de disfarçar. Não são para nós. São para a Copa.
 E então? Não é um insulto? Graças à FIFA e aos visitantes estrangeiros conquistamos um pacote de regalias que sem essa motivação não mereceríamos e não teríamos. É nisso que dá havermos permitido que a centralização de tudo nas mãos União relegasse Estados e municípios à situação atual. Não será preciso piorar muito para, nos tornarmos meras colônias de uma metrópole localizada no Planalto Central. Estão nessa situação praticamente todas as unidades federadas, com exceção das amigas da corte. Não há separatismo nessa analogia que faço. Bem ao contrário, se estou reclamando é exatamente porque muito antes de ser gaúcho sou brasileiro e rejeito o que estão fazendo com a Federação sonhada por nossos ancestrais. Obras "da Copa!". Me, poupem. Zero Hora, 08/04/2012. Autor: Percival Puggina. Difusão Geraldo Porci de Araújo. 20/04/2012.   

terça-feira, 17 de abril de 2012

AS ELEIÇÕES ESTÃO CHEGANDO



Más não votem em políticos que nada faz pra melhorar a população! A não ser as propagandas e aliciando eleitores, com uma palavra indecente! Chamando os eleitores de guerreiros! Com isso estão insinuando a população a guerrear para aumentar os radicais, que já são muitos! Nas ações que estão na mira, dos que já acomoda a população! Que são as ações dos políticos e de outros! Como o navegador na tela da televisão, fazendo propaganda assim (senhores guerrilheiros vote nas eleições que vem ai)! Isso é ou não uma encenação? E tem mais! Esse que faz a propaganda, não mostra a cara! A tela da televisão está escondendo as figuras, que são tres elementos. Assim que há os aumentos dos bandidos, no Brasil! Com certos aliados que faz os aumentos, das maracutaias contra os agregados, parecendo com uma guerrilha! Contra a população. Como não há uma revolta da população, não podem ser chamarmos de guerrilheiros! Que são elementos muito amigos e bons feitores. So deve votar em bons candidatos. Honesto.
O que falta entre nós, são os bons: Prefeitos; bons Presidentes; bons Ministros do Supremo Tribunal Federal; bons Procuradores Estaduais e federais; e bons Senadores; e bons Deputados; bons administradores das atribuições dos Procuradores dos Ministérios Públicos; bons Vereadores; e bons Administradores. Nas Capitais; nas Cidades e nos Municípios. Com esses dirigentes, o Brasil mão vai melhorar nada para a população que não vai passar ganhar mais do que ganha, e os Empresários é que vão beneficiar a população, com os seus melhores artigos! E melhores salários. Para isso devemos votar em políticos honestos. De 2004, para cá os brasileiros não teve e não terão nenhuma segurança! Por ter de dispor de suas armas de fogo, que poderia servir de suas seguranças! Foi os pedidos feitos pelos políticos, que tomaram dos brasileiros, as suas armas que podia servir de proteções, dos seus  bens e podia se defender dos bandidos! Com isso abriram os poderes para os bandidos tomar da população as suas armas os seus bens que servia para as seguranças, contra os bandidos! Que ficaram de bem com as facilidades.
Nos EUA, tem sem (100) Senadores para 50 Estados, e quatro centos e trinta e cinco (435) deputados. E  no Brasil e tem vinte e sete (27) Estados, e oitenta e um (81) Senadores. E tem quinhentos e treze (513) Deputados. No Maranhão; tem pelo menos 80 por
cento dos que por lá pontificam são puxa- sacos! De deputados. O voto dos parlamentares! Estados Unidos são abertos á posição política do seu
representante. Tanto os parlamentares quanto os titulares de cargos executivos eletivos são!
Esses representantes! Representantes sempre são eleitos segundo normas que constituem o
chamado! Comecem pelo majoritário, adotado nos Estados Unidos.
Quando são, insuscetíveis uma investigação por comissão
. E guando há uma impossibilidade da comissão parlamentar de inquirir para investigar fatos da
vida! Tão invasivo da privacidade, quanto saber o que foi falado, no texto! As tais comissões do próprio Poder Legislativo e, por motivos de
economia! Si Não há possibilidade de criação de CPI não duvida, nem
discute; é tranquila. Quando Necessário, de explicar que crimes comuns com os previstos, no Código. Deve está na
lei ordinária, inclusive a possibilidade de pessoas que não são magistrados.
Na América do Norte, os Estados Unidos não adotam o sistema de foro
privilegiado. Quando a autoridade investigada é um parlamentar ou um chefe
do Poder.
Na América do Norte, os Estados Unidos não adotam o sistema de foro
privilegiado. Quando a autoridade investigada é um parlamentar ou um chefe
do Poder. O Estado Democrático de Direito exige, para seu funcionamento, que forma com
que são financiados os Partidos Políticos e as campanhas eleitorais é
impossibilidade de que o Partido Político pudesse assumir dívidas, do
Tribunal Regional Federal, e dois advogados de notório saber jurídico. Desta forma, os parlamentares do Império precisavam ter um aprofundamento... Foi
debatida a sua conveniência econômica, no sentido de verificar se esta medida
seria, de fato, a sua atividade, mas mantendo garantida a possibilidade de
concorrência. Os Estados Unidos, é uma potência mundial em ascensão,
demonstravam. E ela, como comitente do mandato, precisa saber como gastarem seus
representantes; Nos Estados Unidos da América do Norte, os membros do
Poder. São as tais comissões do próprio Poder Legislativo e, por motivos de
economia e eficiência... “A possibilidade”, de criar uma CPI, se não haver duvidas, nem
discute. E tranquila e Necessária, ainda explica que crimes comuns são os previstos no Código Penal. A
lei ordinária, inclusive da possibilidade de pessoas que não são magistrados. Não adotam o sistema de foro
privilegiado.  Quando a autoridade investigada é um parlamentar ou um chefe
do Poder.
Os conflitos dos políticos e econômicos são canalizados, tratados e superados. A
queles que nos quais o monopólio de um partido exclui toda a possibilidade de
escolha. Democracia representativa e das instituições parlamentares, que os
mais. A eleição do Presidente dos Estados Unidos é um exemplo de sufrágio. A Presidente Dilma não descartou a possibilidade do comando das duas Casas
parlamentares afinados com o Palácio do Planalto. Desde o início do século XIX,
de que, na sociedade moderna, o critério da escolha eleitoral não se funda no
saber dos elementos eleitorais e os votos não são obrigatórios, só começa aos 18
anos; As incompatibilidades não se referem à possibilidade de eleição. É verdade que são poucas as indústrias e os números da economia diserta. As
atenções dos parlamentares estiverem voltadas, para essas eleições.  
Com essas atitudes! Os políticos inescrupulosos não preparam e não perderem as oportunidades de continuar mamando nas tetas para não perder! As oportunidades de sempre esta usando as tetas das populações. Brasileiros eleitores! Chegou a hora de mostrar os maus políticos que nós brasileiros não  queremos mais passar fome para sustentar, quem não trabalha para sustentar a população! Em especial aqueles, quem, trabalha e vivem! Nas periferias, das cidades, que não tem oportunidades de comprar o que necessita, por falta de amor dos políticos que querem ficar ricos e nãodá, importâncias das situações, dos trabalhadores! Em especial, que não,  tem onde ficar! Á não ser nas periferias e nas calçadas das cidades! Comendo o que aparece e são instruídos para roubar e matar! Aqueles que negam para os que, eles querem! Os sem recursos. 
Por isso que é importante o capitalismo! Uma repartição que tem quem regula e ensina como conservar o patrimônio para beneficiar a sociedade. Os que contestam o capitalismo! Estão aliados com os comodistas! Que faz da população um instrumento de fortunas! São os dirigentes de uma organização particulares, ou um país, como há uns na divisa do Brasil.
 Capitalismo! É um sistema econômico em que os meios de produção e
distribuição são de propriedade privada e com fins lucrativos; decisões sobre
oferta, a origens do sistema capitalista! Caracteriza: um sistema de lucros de trabalho assalariado,
neocolonialismo, que é economia de mercado, globalização, economia, fases, história. Sócio econômico baseado no reconhecimento dos
direitos do indivíduo: Vida, liberdade e propriedade, em que toda propriedade! A sociedade capitalista foi gestada em meio à dissolução da ordem feudal,
particularmente na Inglaterra e o noroeste europeu mais desenvolvido (nos
demais)... Uma explanação geral sobre a origem. Artigo sobre o capitalismo é, como influência é nossas vidas que a  história
do capitalismo, e as suas fases, etc   O capitalismo industrial é uma nova fase desse sistema econômico, que surge
em meio a um processo de revoluções políticas e tecnológicas, na segunda. Na segunda parte da Economia de Mercado. O capitalismo está voltado para a fabricação
de produtos comercializáveis, denominados mercadorias, com o obetivo de ajuda a população. O Brasil é um país baseado no capitalismo. Sistema econômico em que os meios
de produção pertencem à iniciativa privada, de investimentos privados. O que deve fazer a população é de ser a população, que tem de ser regulada para não consumir o que recebe sem necessidades! Levando em conta o valor do que ganham. Há muitos que gasta com o supérfluo. Essas ações esta nas mãos dos que ganham pouco. Infelizmente! Os políticos só querem  para  eles, e seus aliados! E seus ladrões! Quere saber, por que? São seus amigos ladrões! Por isso  não querem acabar com os bandidos.  Autor: Geraldo Porci de Araújo. 16/05/2012.         

quinta-feira, 12 de abril de 2012

DESCASO POLITICO COM A SOCIEDADE



Os políticos, dos petistas e dos seus aliados, bandos, são isentos, de serem punidos das maracutaia praticadas pelos!  Os petistas, aqueles que criaram o Mensalão! Aqueles, que ate agora não foram punidos por pedidos dos dirigentes do partido para que fossem punidos pelos os feitores das tramoias! Porque são elementos de altas instruções, de como podia desmoralizar os brasileiros políticos que fazia e faz parte do Partido, PT.
Para consolidar a resistencia do PT, como o maior partido político no Brasil!  Eles Querem modificar o sistema, e o nome da sigla do País! De democrata, para socialista, (Comunista)! De socialista nada tem! Mesmo, assim; são os que não deixam os asseclas também, saíram punidos e continuam sem punições dos seus atos praticados por serem seus (filiados) que praticaram os mesmos atos dos que não são do mesmo partido, e são de outros partidos.
Para isso procuram acomodar o quanto puder, por não terem elementos que queira filiar no Partido; PT, com os Ministérios e todas as outras Administrações, se acomodar, e com isso aumentaram, os maus brasileiros, que não tem conhecimento do que são falsas, por não querer que não seja processado, por terem promessas feitas para unir os políticos, para consumar os desejos dos falsos, socialistas! So querem se acomodar! Os países, vizinho, com o Brasil, que distribuem essas palavras que foram dito.  
O partido petista! Teve a coragem de pedir as Autoridades, que nao fosse investigadas as denúncias, contra as ações dos petistas, para não prejudicar as ações do partido e prejudicar os petistas, nas suas ações, e trabalhos nas áreas de regimentos com os rejeitadores.
Que nada mais é do que assegura os atos praticados. Queira por seus interesses ou por interesse de alguém! Contando que seja em benefícios ou benefícios da sociedade petista, que querem mudar o Brasil, para aumentar o movimento dos petistas.
De 2004, para cá! Aumentou: Os ladrões, os assassinatos, invasores, de patrimônios particulares para não servir de benefício ás invasões da população e dos proprietários. Não há benefícios para ninguém! Nem para os invasores e nem para os proprietários. Também não há benefícios para os roubos de propriedades! Com essas atitudes, o Brasil, mudou: de um país pacifico, para um país perigoso. Aumentou o numero de bandido, como: Ladrões; assassinos; consumidores de drogas; corruptores políticos; corruptores de patrimônios; corruptores de trabalhadores; esses são os dirigentes das grandes Cidades; os dirigentes dos Municípios; dos Fazendeiros; dos Comerciantes.
Tudo isso! São orientações dos dirigentes do partido Comunista que ensina os jovens e os desocupados, como é fácil fazer assaltos a bancos, carros fortes, joalherias e supermercados como eram as "ações de proprietários" para atender a crescente demanda da revolução comunista com os recursos financeiros. A esquerda dava uma de Fidel e Che - os Batem e Robin na luta armada latino-americana. Sequestrar, aeronaves, explodia quartéis, roubar armamentos. Onde está! As repressões. É claro. Que não! Hoje! Estão tirando o atraso do tempo da anistia de 1979! Uma esperança de ganhar o que perderam antes da anistia.
A anistia não regulou os sistemas de seguranças! Dos ocupantes da área de seguranças! Dos Regimentos policias! Que deveria ou deve preocupar com seguranças dos proprietários de patrimônios! Seja de qualquer atividade executadas. Os policiais Civis e Militares são os responsáveis pelas seguranças das autoridades e das sociedades como um todo.   Pelo o que se ver as faltas das vigilâncias dos patrimônios. Tudo está ligado aos fanáticos (comunistas) que negam as vigilâncias do patrimônio da população! Está na Lei, que os policiais não pode fazer vigilâncias! Em patrimônios particulares! Por isso que a sociedade está, sofrendo com os ataques, de bandidos de qualquer natureza! Como escrevemos.
Os políticos ganham um salário exorbitante! O salário de um político pode pagar mais de (160), os operários por mês. E há alguns, políticos que com o seu salário pode pagar duzentos (200) operários por mês. Porque sabem que cada operário ganham por mês uma miséria, 885 reais.    Senhores do Judiciário! Não há uma alternativa que corrija e regula essas exorbitâncias! Que esta judiando com a população? É um absurdo! Tirar da população que luta todos os dias e noites para ganhar os seus recursos, para sobreviverem e cumprir com as suas obrigações e! Levar ao nosso, Pais, ao progresso! Para não ficarem sujeitos aos Países! Que  ficam como há alguns bem perto de nós que! Lutam para sobreviverem.
Senhores! Juristas! Procuram um jeito de retirar certos elementos que estão jogando os nossos jovens e adolescentes para bandidos que andam sem pudor atrasando a população com os furtos e assassinato e agressões, as pessoas de todas as idades! Seja na Rua, e nos hospitais, nos trabalhos! Sabendo que não há seguranças. Um político! Chamou um dos Deputados para mostrar a sua habilidade! O Deputado deu um salto! Armou a maior zorra com os outros. E expulsou todos, mundo do assunto, exibindo um título falso de propriedade. E alegou imunidade parlamentar.  Senhores Ministros! Os senhores tem autonomia para corrigir todos os fatos que prejudica a sociedade! Em especial, os benefícios que precisam os trabalhadores! Tanto os ricos e os pobres, que ganham uma quantidade miserável! Que não da para sobreviverem condignamente! Em especial: Para á população sem recursos, que não tem os seus alimentos; os vestuários; nem  as moradias: os descansos dos trabalhos praticados (lazeres)! E muito menos férias.
Onde fica o Tribunal de Justiça?  Que não aciona essa gente! Embora haja no tribunal elementos aliados aos políticos que são adeptos as misérias das populações miseráveis! Que há no Brasil! Que são adeptos dos desvios de produtos, que seria bom para evitar as misérias no Brasil. E tem mais! Querem transformar o Brasil em uma cuba. Onde a população, na tem liberdades.  
Autor: Geraldo Porci de Araújo. 12/04/2012.   

quarta-feira, 11 de abril de 2012

EU ME LEMBRO-MUITO BEM



Em março de 1960 eu era um adolescente interiorano, recém, chegado a Porto Alegre, iniciando o Curso Científico no tradicional Julinho, como era conhecido o Colégio Estadual Julio de Castilhos. Nunca vira uma escola com tanta gente, tamanha efervescência política e professores tão exigentes. Mas o que importa aqui é a política. Até sobre as provincianas disputas estudantis daqueles anos incidiam os reflexos da Guerra Fria.
Os comunistas do Julinho - e havia muitos - cantavam uma espécie de grito de guerra em que se anunciava que "a vil reação vai virar sabão". Havia estudantes profissionais, com idade para serem pais dos colegas, incumbidos, pelo "Partidão", de angariar militantes, para a prenunciada cadeia produtiva de sebos e sabões que usaria como matéria-prima a nós, os adolescentes da "direita reacionária". Ainda hoje, quando encontro por aí alguns desses camaradas, me retornam à mente suas desajeitadas figuras juvenis cantando ameaçadores refrães pelos corredores do colégio.
 Posteriormente, na Faculdade de Arquitetura, testemunhei o upgrade da insanidade ideológica. Professores expurgados, colegas que desapareciam para, meses depois, reaparecer no Chile ou em algum lugar da Europa. Aquilo mexeu comigo. Como era contra radicalismos, e violências suscitei  malquerenças de ambas, ás trincheiras. Protestei contra, os expurgos de professores. Fui fichado no DOPS. Reinava a desarmonia nas turmas, construíam-se sólidas inimizades e havia um mal-estar permanente nas salas de aula e na política estudantil. O país inteiro, aliás, não teve mais normalidade institucional até a eleição de Tancredo Neves. Sequestravam-se de diplomatas. Colegas envolveram-se numa ação fracassada contra o cônsul norte-americano em Porto Alegre. Bombas explodiam em atos terroristas. Assaltos a bancos, carros fortes, joalherias e supermercados eram "ações expropriatórias" para atender a crescente demanda da revolução comunista por recursos financeiros. A esquerda dava uma de Fidel e Che - os Batman e Robin da luta armada latino-americana. Sequestrava aeronaves, explodia quartéis, roubava armamentos. E repressão, claro. Como não? 
Por volta de 1985, a abertura estava concluída. Haviam retornado os que saíram do país. Foram criados novos partidos. Completara-se a anistia de 1979 com o perdão aos que haviam cometido crimes de sangue. O passado não era consertável, mas o futuro sim.
Contamos, hoje, mais de um quarto de século de estabilidade num ambiente político marcado, até aqui, por muito menos ódios e ressentimentos. No próximo pleito presidencial, os adversários do regime instalado em 1964 terão exercido o poder por duas décadas consecutivas. Fernando Henrique esteve no exílio. Lula tinha sido líder sindical, passou uns dias na cadeia e fora afastado da presidência do seu sindicato. Em 2010 elegeu-se uma companheira em armas, como a ela se referiu o bem informado José Dirceu quando lhe passou a chefia da Casa Civil. Vinte anos.
Como podem, agora, falar em Comissão da Verdade para "pacificar o país" e "completar a redemocratização"? Nada desmente mais essa farsa revisionista e revanchista do que o estresse político causado nas últimas semanas por sucessivos episódios. Vivem eles a nostalgia dos ideais revolucionários que se corromperam no poder. Foram-se as utopias e sucumbiu a reputação. É preciso, agora, posar como flagelados de uma guerra santa, como heróis e mártires de uma ingente luta pela democracia. É preciso suscitar ódios para recuperar o amor - ainda que seja, apenas, o amor próprio.
Falsários! Com a dócil e emasculada aquiescência dos herdeiros do MDB, mais interessados em gravitar perto das prateleiras do almoxarifado do poder, tomam, nas impróprias mãos uma bandeira democrática que nunca ergueram, fosse para defender a democracia, como alegava fazer a ARENA, fosse para á restaurar enquanto esteve perdida. Em momento algum daqueles anos loucos usaram a palavra democracia de um modo que não fosse para desqualificar como serva dos interesses da burguesia. Quando sequestraram o embaixador norte-americano Burke Elbrick, exigiram e conseguiram que fosse lido um manifesto em rede nacional. Com uma oportunidade de ouro dessas nas mãos, falaram em democracia? Não! Nem de passagem. Falaram em novos assaltos, sequestros, "justiça mentos" e extensão da guerrilha ao campo.
Os panfletos que deixavam nos locais de suas ações tampouco usavam essa palavra. Os nomes das dezenas de organizações que atuaram no período ostentavam os vocábulos marxista, leninista, maoista, revolucionário, comunista, socialista, proletário. Mas, ás palavras "democrático" jamais aparece! Não há um "D" em qualquer das siglas. Então, para alcançarem o intuito - bem stalinista, por sinal - de reescrever a história será preciso passar a borracha em muita coisa redigida por eles mesmos.
Autor:  Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.

OBRAS DA COPA?



Em 2014, com a Copa, o Brasil receberá milhares turistas. Na África do Sul, contados um a um, foram 309.554, dos quais 32% eram africanos, 24% europeus e 13% americanos. Bem menos do que os 2 milhões de visitantes que foram assistir os jogos, na Alemanha e um pouco menos do que os 400 mil que, em 1994, viajaram para os Estados Unidos. Embora em proporções distantes daquelas em que se alinham as euforias políticas, deve-se reconhecer que haverá, sim, expressivo fluxo de turistas. Todos devem ser bem recebidos e levar daqui boa impressão. Para eles e para isso vêm aí as tais obras, que são, de fato, o que mais nos interessa.
 Estamos faceiros com elas e reconhecemos, quase unanimemente, ser indispensável atender quaisquer exigências que a FIFA nos faça. Menos pela Copa, repito, e mais, muito mais, pelas obras da Copa. Estamos votando, inclusive, uma lei federal dizendo que durante o período dos jogos, certos preceitos da nossa legislação terão vigência sustada para que prevaleça a soberania da FIFA. Tudo pelas obras. Tenho bem presente o pânico que fazia fremir o Rio Grande toda vez que, nos arremates para acertar a empreitada do estádio do Inter, a bola batia na trave. Um gelo de fazer fumaça corria pela espinha dorsal das autoridades. Aquele pé no traseiro sugerido por um desaforado francês da FIFA poderia chutar para longe de nós os benditos empreendimentos. Enfim, desse risco parece que nos livramos.
 Contudo, no catálogo das promessas, no instigante saco de Papai Noel da Copa, há um detalhe que me incomoda como etiqueta áspera no cangote. Por que só agora aparecem recursos para essas melhorias em nossa infraestrutura, muitas das quais previstas e necessárias há longo tempo à mobilidade urbana de Porto Alegre? Só por causa da FIFA e seus turistas? Como se entende isso? Afinal, não há um dólar furado de origem externa a financiá-las. A FIFA só arrecada. Não põe um pila no negócio. Todas as obras serão feitas com dinheiro nosso, verde-amarelo, federal, do contribuinte brasileiro. Dinheiro que por algum motivo sinistro e malevolente não sairia do Tesouro Nacional nem dos cofres do BNDES pelo bem de Porto Alegre nem do Rio Grande do Sul. Dinheiro que não veria o pôr de sol do Guaíba se fosse para atender o povo daqui. Dinheiro que só deu as caras por causa dos turistas que aparecerão atraídos pelo evento. Estou apontando uma evidência, tipo - "Olha aí, oh!". Aliás, ninguém se deu o trabalho de disfarçar. Não são para nós. São para a Copa.
 E então? Não é um insulto? Graças à FIFA e aos visitantes estrangeiros conquistamos um pacote de regalias que sem essa motivação não mereceríamos e não teríamos. É nisso que dá havermos permitido que a centralização de tudo nas mãos União relegasse Estados e municípios à situação atual. Não será preciso piorar muito para, nos tornarmos meras colônias de uma metrópole localizada no Planalto Central. Estão nessa situação praticamente todas as unidades federadas, com exceção das amigas da corte. Não há separatismo nessa analogia que faço. Bem ao contrário, se estou reclamando é exatamente porque muito antes de ser gaúcho sou brasileiro e rejeito o que estão fazendo com a Federação sonhada por nossos ancestrais. Obras "da Copa!". Me, poupem. Zero Hora, 08/04/2012.