quinta-feira, 9 de julho de 2009

EMPREGUISMO

EMPREGUISMO
Mesmo na ditadura já existiam imoralidades administrativas. Nós é que éramos mal informados. Roseana: efetivada sem concursos. Debaixo do pano. Trem da alegria pega a filha de Sarney. Até a semana passada. Sabe - se que a filha do Presidente Jose Sarney. Roseana Murad, era uma assessoria do Senado Federal contratada temporáriareamente, com prazo delimitado para deixar a função. Na ultima sexta-feira, porém, descobriu-se Rosana, na verdade, pertence ao quadro dos funcionários permanentes da casa, mesmo sem ter prestado nenhum concurso público, como exige a Lei: Seu nome figura em um almanaque de funcionários do senado, publicado, apenas recentemente, ao lado de outros 59 “assessores técnos” efetivados como empregados da casa de janeiro do ano passado, com salários em média de 25. 000 cruzados. Na cidade de praia, no Cabo Verde, onde acompanhava o presidente Sarney (veja reportagem à pag. 28), o marido de Roseana e secretário particular da presidência , Jose Murad, reagiu com espanto à denúncia, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo. “Nem mesmo a Roseana sabe disso”. Afirmou Murad. O “trem da alegria” no qual a filha de Sarney foi amparada passou pelo Senado no dia 14 de janeiro de 1985, as vésperas da reunião do Colégio Eleitoral que escolheu Tancredo Neves para a Presidente da República o então presidente do Senado, Moacyr Dallas do PDS do Espírito Santo, resolveu agradar vários de seus colegas e criou, sem concurso, 60 novas vagas, preenchidas muito mais por critérios genealógicos do que curriculares. Alem de Roseana, que servia como assessora de Sarney desde 1980 foi efetivada: Antonio Carlos Lima Furlan, filho do Senador Amaral Furlan do PDS paulista. Magna Lucia Gadelha, mulher do senador Marcondes Gadelha, do PFL da Paraíba; Murilo Canellas, irmão do senador Benedito Canellas, do PFL de Mato Grosso; ,ária do Céu Jurema Garrido, filha do senador Aderbal Jurema, do PFL de Pernambuco; Neila Yara Micheles, filha da senadora Eunice Micheles, do PFL amazonense e João Agripino Vasconcelos Maia, Primos de Jose Agripino Maia, governador do Rio Grande do Norte; entre outros. O mais interessante da historia é que o ato de nomeação desses funcionários, ao contrario do que determina a legislação, não foi divulgada na época em nenhuma publicação oficial do Senado. O fato só veio há publico este ano, com a publicação do almanaque de funcionários da casa. “Tudo foi feito dentro da legalidade” afirma o senador Raimundo Parente do PSD do Amazona, cujo filho Celso Parente, também entrou no Senado num trem da alegria manobrado por Jarbas Passarinho quando presidia a casa. “Essas nomeações são uma tradição do Senado”, complementa Milton Cabral, senador pelo PFL paraibano. A tradição é simples: o senador chegar à Casa com oito anos de mandato e filhos, noras ou genros com uma vida pela frente. Empregam alguns deles como assessores e explica que se não poder confiar nos parentes não poderá em mais ninguém. O tempo passa e, com a proximidade do fim do mandato o Senado efetiva os internos, tornando vitalícias as nomeações. Assem, se o senador em oito anos não conseguiu marcar os anéis, seus parentes ficam na Casa marcando a fila de pagamento. Tramita atualmente entre os parlamentares, com aval da Comissão de Constituição e Justiça, uma resolução que, se aprovada, efetivará pelo menos mais 200 secretários particulares sem concurso. Envolvendo nesse nosso novo trem da alegria que se montra no Senado, o seu presidente. Jose Fragelli acabou arrumando uma desculpa de ultima hora quando perguntado sobre o “trem” do ano passado. “Eu não podia brigar com a filha do Presidente da República”, Explica Fragelli. No dia em que, Roseana, foi nomeada, porem, seu pai era apenas candidato a vice. Gostaríamos de relembrar aos amigos, que os militares não davam instruções aos políticos. De como deveria fazer para nas suas administrações. Cada órgão políticos tinha e tem as suas autonomias. Tanto é que assim, que a sociedade queixava, era aberta uma sindicância, para apurar os fatos. Sempre juntos aos sindicantes havia um membro do judiciário, para não haver exageros nos apurados dos atos. DESTAQUE, IMPORTANTE: DE GERALDO PORCI DE ARAÚJO. As demandas administrativas dos políticos, eram acompanhadas, por um Promotor de justiça, é claro, por três autoridades militares, para evitar que os pretendentes golpistas queriam eram transformar o Brasil, em, uma Cuba. E ainda querem, continuar com as agressões, a sociedades, com os atos de guerrilheiros, assaltantes e os vandalismos de todas as qualidades; aos jovens, para atuaram também nos movimentos do quanto pior melhor. Como o que estão fazendo de 1989, para Ca
Outro lembrete. Os militares que administrou a Brasil, de 1.964, há 1.984, época que passaram ações também a administrativa, aos Civis. O artigo é da Veja de 14 de Maio de 1986.Já naquela época existiam os "atos secretos" e os "eu não sabia". “VEJA” - 14/05/1986. Tomaram conhecimento, via Autoria, de “José Carlos Celeste, Revista” 29/6/09. Repassado: Por Geraldo Matias Filho. 29/6/09. E por: Geraldo Porci de Araujo. 07/7/09

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