Servidora de gabinete da senadora lider do pt mora nos eua
- isto é uma corre atenção: reação não é fazer caminhada contra a violencia e
corrupçao, onde todos vao vestidos de branco, levando flores Servidora do Gabinete da senadora
Serys mora nos EUA
O gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT)
abriga uma funcionária que mora há quase dois anos a muitas milhas de distância
do Brasil - mais precisamente em Bethesda, cidade satélite
de Washington.
Solange
Amorelli (na foto acima) foi admitida como servidora do Senado em 1988.
Casou-se mais tarde com um diretor do Banco Mundial e se mudou para os
Estados Unidos.
Ganha
salário em torno de R$ 12 mil. Ela continuou a recebê-lo mesmo sem comparecer
ao seu local de trabalho - fora o pagamento de horas extras a que têm direito
os demais servidores do gabinete.
Ela não
foi autorizada pelo Senado a morar no exterior. Quando senadores visitam
Washington, ela costuma ciceroneá-los a pedido de Serys.
A cada
três ou quatro meses, Solange visita o Brasil e passa alguns dias em
Brasília.
Adaptou-se
bem à vida em Bethesda. Em 11 de novembro do ano passado, foi apresentada
como uma das novas integrantes do The GFWC Maryland Federation
of Women's Clubs, Inc.
Vez por
outra participa de eventos promovidos na cidade por uma entidade que presta
assistência a latinos que moram em Washington. E já foi entrevistada pelo
jornal da escola onde seu filho estuda.
Li,
ontem, uma entrevista da senadora Serys no site Olhar Direto, do Mato Grosso. A
propósito dos escândalos que abalam o Senado, disse Serys a certa altura: - Defendo
transparência em todos os atos internos, porque só assim poderemos dar uma
resposta à sociedade. E temos que apurar tudo também e revelar o que foi
investigado.
À noite,
conversei com ela por telefone a respeito da situação de Solange.
A senhora tem uma funcionária que
mora há quase dois anos nos Estados Unidos...
- Ela não
mora propriamente lá, e está sempre por aqui prestando serviços. Como não mora?
Ela é casada com um diretor do Banco Mundial, tem casa numa cidade satélite de
Washington e filho matriculado em escola de lá. E, no entanto, continua
recebendo salário do Senado e tem direito, até á horas extras.
No
momento ela está de licença. Não está mais, senadora. Ela entrou de licença de
60 dias em 16 de março último. O prazo da licença venceu e não foi renovado. Pois
é, mas ela chegará ao Brasil na próxima segunda-feira e entrará com um pedido
de férias.
Sim, e
daí? Você sabe que eu sou muito atenta a essas coisas... É, eu sei.
Depois de falar comigo, a
senadora apressou-se em telefonar para um repórter do site Olhar Direto,
interessada em vazar a seu modo a história de Solange.
Sob o
título Servidora é acusada de morar nos
EUA e receber salário, o site
publicou às 21h15 notícia atualizada às 23h que começava assim: "A
servidora pública federal”, Solange Amaroli, que estaria lotada no gabinete da
senadora Serys Slhessarenko (PT), é acusada de morar em uma cidade dos Estados
Unidos e receber remunerações do Senado, conforme informações daquela Casa de
Leis ao site Olhar Direto. “Solange Amaroli de acordo com as mesmas fontes;
pode ser uma, das servidoras contratadas através do esquema dos ex-diretores do
Senado, que funcionava para contratar parentes, amigos e cabos
eleitorais."
A notícia
terminava assim: "Provocada pela reportagem do site Olhar Direto, a
parlamentar petista confirmou que Solange é, de fato, servidora de seu
gabinete. Contudo, rechaçou a hipótese de a funcionaria ter sido nomeada por
atos secretos da Mesa diretora do Senado, nos últimos 10 anos. "As minhas,
contratações, não são atos, secretos” Esta servidora realmente trabalha e muito
para mim. Pelo o que eu sei, ela estava de licença em Washington e chegou
segunda-feira. Depois, entrou com requerimento de férias. É isso o que eu
sei" declarou a senadora."
O gabinete da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT)
abriga uma funcionária que mora há quase dois anos a muitas milhas de distância
do Brasil - mais precisamente em Bethesda, cidade satélite
de Washington.
Solange
Amorelli (na foto acima) foi admitida como servidora do Senado em 1988.
Casou-se mais tarde com um diretor do Banco Mundial e se mudou para os
Estados Unidos.
Ganha
salário em torno de R$ 12 mil. Ela continuou a recebê-lo mesmo sem comparecer
ao seu local de trabalho - fora o pagamento de horas extras a que têm direito
os demais servidores do gabinete.
Ela não
foi autorizada pelo Senado a morar no exterior. Quando senadores visitam
Washington, ela costuma ciceroneá-los a pedido de Serys.
A cada
três ou quatro meses, Solange visita o Brasil e passa alguns dias em
Brasília.
Adaptou-se
bem à vida em Bethesda. Em 11 de novembro do ano passado, foi apresentada
como uma das novas integrantes do The GFWC Maryland Federation
of Women's Clubs, Inc.
Vez por outra participa de
eventos promovidos na cidade por uma entidade que presta assistência a latinos
que moram em Washington. E já foi entrevistada pelo jornal da escola onde
seu filho estuda.
Li, ontem,
uma entrevista da senadora Serys no site Olhar Direto, do Mato Grosso. A
propósito dos escândalos que abalam o Senado, disse Serys a certa altura: - Defendo
transparência em todos os atos internos, porque só assim poderemos dar uma
resposta à sociedade. E temos que apurar tudo também e revelar o que foi
investigado.
À noite,
conversei com ela por telefone a respeito da situação de Solange.
A senhora tem uma funcionária que
mora há quase dois anos nos Estados Unidos...
- Ela não
mora propriamente lá, e está sempre por aqui prestando serviços. Como não mora?
Ela é casada com um diretor do Banco Mundial, tem casa numa cidade satélite de
Washington e filho matriculado em escola de lá. E, no entanto, continua
recebendo salário do Senado e tem direito até, á horas extras.
No
momento ela está de licença. Não está mais, senadora. Ela entrou de licença de
60 dias em 16 de março último. O prazo da licença venceu e não foi renovado.
Pois é,
mas ela chegará ao Brasil na próxima segunda-feira e entrará com um pedido de
férias. Sim, e daí? Você sabe que eu sou muito atenta a essas coisas...
É eu sei.
Depois de falar comigo, a senadora apressou-se em telefonar para um repórter do
site Olhar Direto, interessada em vazar a seu modo a história de Solange. Sob o
título Servidora é acusada de morar nos
EUA e receber salário, o site
publicou às 21h15 notícia atualizada às 23h que começava assim: "A
servidora pública federal.” Solange Amaroli, que estaria lotada no gabinete da
senadora Serys Slhessarenko (PT), é acusada de morar em uma cidade dos Estados
Unidos e receber remunerações do Senado, conforme informações daquela Casa de
Leis ao site Olhar Direto. “Solange, Amaroli, de acordo com as mesmas fontes,
pode ser uma das servidoras contratadas através do esquema dos ex-diretores do
Senado, que funcionava para contratar parentes, amigos e cabos
eleitorais."
A notícia terminava. Assim "Provocada
pela reportagem, do site Olhar Direto, a parlamentar petista confirmou que
Solange é, de fato, servidora de seu gabinete”. Contudo rechaçou a hipótese de
á funcionaria! Ter sido nomeada por atos secretos, da Mesa diretora do Senado, nos últimos 10
anos. "As minhas, contratações, não
são atos secretos”. Esta servidora, realmente trabalha e muito para mim. Pelo o
que, eu sei, ela estava de licença em Washington e chegou segunda-feira.
Depois, entrou com requerimento, de férias. É isso, o que eu sei" declarou
a senadora."
O
ministro Dias Toffoli precisa compreender que o caminho da desonra não tem
volta Por
Augusto Nunes colunista de veja, A poucos segundos da hora
da verdade, os amigos repetem que José Antonio Dias Toffoli, ministro do
Supremo Tribunal Federal, ainda não decidiu se participará do julgamento do
mensalão. A folha corrida do advogado recomenda aos berros que se declare
impedido: quem passou quase 15 anos trabalhando para o PT, servindo a José
Dirceu ou dando razão a Lula está desqualificado para julgar com isenção velhos
companheiros. A agenda das últimas semanas grita que Dias Toffoli optou por
afrontar os fatos e demitir a sensatez: a sequência de encontros com advogados
de mensaleiros avisa que o mais jovem integrante do Supremo não vai cair fora
do caso.
Na
tarde de 25 de junho, por exemplo, ele recebeu em seu gabinete o amigo José
Luiz de Oliveira Lima, que há sete anos cuida da defesa de José Dirceu. O site
do STF comunicou que, como nos demais encontros mantidos com doutores a serviço
dos réus, os dois trocaram ideias sobre a AP 470, codinome em juridiquês do
processo que começará a ser julgado em 2 de agosto. Se, sobrou, tempo, talvez
tenham evocado episódios que os juntou na mesma trincheira. Em 2005, por
exemplo, quando foi contratado para tentar evitar, a cassação, do mandato do deputado José Dirceu, o visitante
contou com a ajuda de Toffoli, que acabara de deixar o empregão na Casa Civil
em companhia do chefe despejado. No processo do mensalão, Oliveira Lima já
atuou em parceria com a advogada Roberta Maria Rangel, então namorada do
ministro com quem vive há quase um ano. O ministro Dias Toffoli já, julgou dois,
dos agravos regimentais, nessa, ação penal, 470″, animou-se nesta segunda-feira
Marcelo Leonardo, advogado do publicitário Marcos Valério. “Então, ele já se
reconheceu habilitado a julgar”. O defensor do diretor-financeiro da quadrilha
do mensalão teima em pleitear o impedimento do relator Joaquim Barbosa, mas
nunca viu motivos para que Toffoli se afastasse. Faz sentido. O doutor quer um
ministro fora por achar que condenará seu cliente. Quer outro dentro por ter
certeza de que absolverá todo mundo. Tal convicção se ampara no passado
recente. Paulista de Marília, diplomado em 1990 pela Faculdade do Largo de São
Francisco, Toffoli sonhava com a vida de juiz de direito. Tentou o ingresso na
magistratura nos concursos promovidos em 1994 e 1995, Duas reprovações
consecutivas, ambas na primeira fase dos exames, aconselharam Toffoli a
conformar-se com a carreira de advogado do PT, anabolizada pela ficha de
inscrição no partido. Nem um desconfiou; que começará percorrer, uma curtíssima
trilha que o levaria ao Supremo Tribunal Federal. Nos anos seguintes, foi
consultor jurídico da CUT, assessor parlamentar do PT na Assembleia Legislativa
de São Paulo, assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados,
subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência e, a partir de
março de 2007, chefe da Advocacia Geral da União. Em outubro de 2009, Lula
entendeu que deveria premiar com uma toga o aplicado companheiro que também
chefiara a equipe jurídica do candidato nas campanhas presidenciais de 1998,
2002 e 2006. Sem saber o suficiente para virar juiz de primeira instância,
Toffoli tinha 42 anos quando se viu premiado com um cargo reservado pela
Constituição a gente provida de “notável saber jurídico”. No País do Futebol, a
torcida brasileira condenaria à morte na forca um treinador que ousasse transformar
em titular da Seleção um jogador da categoria sub -20- reprovado, em duas
tentativas de subir para o time principal. No Brasil Maravilha, o presidente da
República escalou um advogado para jogar no STF a favor do governo. Lula já
deixou o Planalto, mas faz questão de ver seu pupilo em campo na final do
campeonato que faz questão de ganhar. Sabe-se desde o Dia da Criação que, para
ser justa, uma decisão não pode agredir os fatos. Sabe-se desde a inauguração
do primeiro tribunal que toda sentença judicial deve amparar-se nos autos do
processo. Não pode subordinar-se a vínculos partidários, laços afetivos ou
dívidas de gratidão. Caso insista em viciar o julgamento mais importante da
história do Brasil com o voto que endossará a institucionalização da impunidade,
Toffoli será reduzido a uma prova ambulante da tentativa de aparelhar o Supremo,
empreendida durante a passagem do PT pelo coração do poder. Em princípio, o
ministro ficará onde está mais 25 anos, até a aposentadoria compulsória em
2037. A Era Lula acabará bem antes. Se errar na encruzilhada, vai
percorrer durante muito tempo, e sem padrinhos poderosos por perto, o caminho
da desonra. É um caminho sem volta.
Autor:
Desconhecido. Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 02/08/2012.
Isso ocorreu em 2009.
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