quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

NIEMEYER: UM SÉCULO DE HIPOCRISIA



REPASSANDO: Transcrição de um comentário antológico* *de alguns anos atrás.** *NIEMEYER: UM SÉCULO DE HIPOCRISIA* por Rodrigo Constantino. "É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar - bons cachês em moeda forte; ausência de censura e consumismo burguês. Trata-se de filhos de Marx numa trazia adúltera com a Coca-Cola..." (Roberto Campos).
 O arquiteto Oscar Niemeyer completou um século de vida sobgrande reverência da mídia. Ele foi tratado como "gênio" e um "orgulho nacional", respeitado no mundo todo. Não vem ao caso julgar suas obras em si, em primeiro lugar porque não sou arquiteto e não seria capaz de fazer uma análise técnica, e em segundo lugar porque isso é irrelevante
para o que pretendo aqui tratar.
Entendo perfeitamente que podemos separar as obras do seu autor, e julgá-los independentemente. *Alguém pode detestar a pessoa em **si, mas respeitar seu trabalho*. O problema é que vejo justamente uma grande confusão no caso de Niemeyer e tantos outros "artistas e intelectuais". O que acaba sendo admirado, quando não idolatrado, é a própria pessoa. E, enquanto figura humana, não há nada admirável num sujeito que defendeu o comunismo a vida inteira.
Niemeyer não passa de um hipócrita. Seus inúmeros trabalhos realizados para governos, principalmente o de JK, lhe renderam uma vasta e incalculável fortuna. O arquiteto mamou e muito nas tetas estatais, tornando-se um homem muito rico. Não consta nas minhas informações  que ele tenha doado sua fortuna para os pobres. Enquanto isso, o capitalista "egoísta" Bill Gates já doou vários bilhões à caridade.
Além disso, a "igualdade" pregada por Niemeyer é aquela existente em Cuba, cuja ditadura cruel o arquiteto até hoje defende. Gostaria de entender como alguém que defende Fidel Castro, o maior genocida da América Latina, pode ser uma figura respeitável enquanto ser humano. Mostre-me alguém que admira Fidel Castro e eu lhe garanto se tratar ou de um perfeito idiota ou de um grande safado.
Na prática, Niemeyer é um capitalista, não um comunista. Mas um capitalista da pior espécie: o que usa a retórica socialista para enganar os otários. Sua festa do centenário ocorreu em São Conrado, bairro de luxo no Rio, para 400 convidados. Bem ao lado, vivem os milhares de favelados da Rocinha. Artistas de esquerda são assim mesmo: adoram os pobres, de preferência bem longe.
 Outro aclamado artista socialista é Chico Buarque, mais um que admira Cuba em de longe, de sua mansão, aqui ou em Paris. E cobra caro em seus shows, mantendo os pobres
bem afastados de seus eventos.  A definição de socialista feita por Roberto Campos nos remete diretamente a estes artistas: "No meu dicionário, 'socialista' é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros".
Aquelas pessoas que realmente são admiráveis, como tantos empresários que criam riqueza através de inovações que beneficiam as massas, acabam vítima da inveja esquerdista. O sujeito; que ficou rico, porque montou um negócio, e gerou empregos. E criou um valor suficiente para compra um mercado. Reconhecido, através de trocas voluntárias. É tachado, de "egoísta". E “insensível" ou mesmo "explorador" por aqueles mordidos pela mosca marxista.
 Mas, quando, o ricaço, é algum hipócrita. Que prega aos quatro “ventos as maravilhas" do socialismo, vivendo no maior luxo que apenas o capitalismo pode propiciar, então que ele é ovacionado por uma legião de perfeitos idiotas, de preferência se boa parte de sua fortuna for fruto de relações simbióticas com o governo. Em resumo, os esquerdistas costumam invejar aquele que deveria ser admirado, e admirar aquele que deveria ser
execrado. É muita inversão de valores!Recentemente, mais três cubanos fugiram da ilha-presídio de Fidel Castro. Eles eram artistas, como o cantor Chico Buarque, por exemplo.
Aproveitaram a oportunidade e abandonaram o "paraíso" comunista, que faz
até o Brasil parecer um lugar decente. Eu gostaria de aproveitar a ocasião para fazer uma proposta: trocar esses três "fugitivos" que buscam a liberdade por Oscar Niemeyer, Chico Buarque e Luiz Fernando Veríssimo, três adorados artistas brasileiros, defensores do modelo cubano. Claro que não seria uma troca compulsória, pois estas coisas autoritárias eu deixo com os comunistas, que abominam a liberdade individual. A proposta é uma sugestão, na verdade. Acho que esses três comunistas mostrariam ao mundo que colocam suas ações onde estão suas palavras, provando que realmente admiram Cuba.
Veríssimo recentemente chegou a escrever um artigo defendendo Zapata e Che
Guevara. Não seria maravilhoso ele demonstrar a todos como de fato adora o resultado dos ideais dessas pitorescas figuras? Enfim, Niemeyer completa cem anos de vida. Um centenário defendendo atrocidades, com incrível incapacidade de mudar as crenças diante dos fatos. O que alguém como Niemeyer tem para ser admirado imbuam to pessoa? Os "heróis" dos brasileiros me dão calafrios! Eu só lamento, nessas horas, não acreditar em inferno.
Creio que nada seria mais justo para um Niemeyer quando batesse as botas do que ter de viver eternamente num lugar como Cuba, a visão perfeita de um inferno, muito mais que a de Dante. E claro, sem ser amigo do diabo, pois uma coisa é viver em Cuba fazendo parte da nomenklatura de Fidel, com direito a casas luxuosas e Mercedes na garagem, e outra completamente diferente é ser um pobre coitado qualquer lá. Acredito que esse seria um artigo  merecido para este defensor de Cuba, que completa um século de hipocrisia sendo idolatrado pelos idiotas. Autor: Rodrigo Constantino. Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 20/12/2012.  

domingo, 16 de dezembro de 2012

AH! ESSES "REPUBLICANOS”




"Guardai-vos do fermento dos fariseus” que é a hipocrisia. Porque nada há oculto que não venha a descobrir-se, e nada há de escondido que não venha á saber se. Por isso, as coisas que dissestes nas trevas serão ditas às claras, e o que falastes ao ouvido nos quartos será apregoado sobre os telhados (Lc. 12,1-13)
Há quem ande bisbilhotando os namoros e infidelidades conjugais de antigos ocupantes do trono presidencial para mostrar que nada de extraordinário ocorre no affaire de Lula com Rosemary Névoa de Noronha. Opa! Uma coisa; é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.
As aventuras de Lula, enquanto aventuras, só interessam a ele e, provavelmente, a dona Mariza Letícia. Mas não é disso que se vem tratando. Não consta dos anais da história que algum outro presidente tenha criado um cargo para acomodar convenientemente sua namorada. Aliás, o cargo, com as atribuições que bem convinham aos dois pombinhos, era tão desnecessário que a presidente Dilma o extinguiu de um dia para o outro. Qual outro presidente teve a ousadia de conceder passaporte diplomático à sua amante e a fez embarcar com ele em dezenas de viagens oficiais, com direito a diárias é ás custas do erário, constrangendo a tripulação? Qual outro presidente da República deu-se ao desplante de determinar que o nome de sua manteúda fosse omitido da lista de passageiros, num desrespeito a normas nacionais e internacionais relativas ao tráfego aéreo? Nenhum presidente falou tão bem de si mesmo e nenhum chegou tão longe no uso abusivo do poder para atender conveniências pessoais. Nisso e em muitas outras coisas, Lula enxovalhou o cargo que ocupava. E prevaricou.
Ele aprendeu ainda cedo, nos tempos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a usar as instituições e seus recursos para fins políticos partidários (Augusto Nunes, em Direto ao Ponto, 10/09/2012). Nem as viúvas dos companheiros que procurassem o sindicato escapavam das investidas de Lula (entrevista dele próprio à revista Playboy, mês de julho de 1979). O sindicalismo brasileiro tem longa ficha corrida de mamatas, boquinhas e abusos. Por isso é impossível dizer se Lula foi professor ou aluno numa escola de malandragens. Mas tornou-se, também nelas, Doutor Honoris Causa.
O desempenho de funções de mando com respeito aos limites determinados por necessário senso moral não fazem parte de sua biografia. Foi graças a essa característica de seu caráter que, sem qualquer constrangimento, uniu-se àqueles a quem mais atacara e trouxe para perto de si quase todos os maiores patifes da República.
Espanta-me que certas pessoas de seu partido, tão verticais quanto doutrinárias e professorais quando se tratava de cobrar espírito e conduta republicana de seus opositores, ergam-se agora em defesa de malfeitores condenados pelo STF. E formem tropa de choque para blindagem de um ex-presidente que sempre se julgou acima da lei e governou o país rodeado por quase todos os trezentos congressistas que ele mesmo, como deputado, contabilizara como picaretas. Deus cria, a vida separa e o diabo junta.
Para concluir: em profundo constrangimento devem estar os jornalistas que cobrem o cotidiano da presidência da República. Foi preciso uma ação da Polícia Federal para trazer a lume algo que passou batido por todos eles ao longo de oito anos e dezenas de viagens presidenciais! Ou foram patetas ou se fizeram de patetas, seguindo o exemplo do nosso estadista de Garanhuns. Um jornalismo nada republicano esse, também.
Autor: Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões
Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 16/12/2012, 

UEBRADEIRA DE OVOS
“Não se fazem omeletes sem quebrar ovos" é um conhecido provérbio português de muita conveniência e larga aplicação em todo exercício delinquente do poder. Ele pretende, cinicamente, justificar a "necessidade" de fazer o mal. Assim, quebravam ovos os que, nos anos 60 e 70 do século passado, se valiam da tortura e abusavam da violência institucionalizada. Quebravam ovos os guerrilheiros e terroristas que, além de executar opositores e traidores, explodiam bombas, sequestravam personalidades, assaltavam joalherias, bancos e residências. O êxito da "causa" era a grande omelete que a história serviria aos vitoriosos nas luzidias baixelas do poder. Em nome dela consideravam legítimo meter um revólver na cara do caixa do banco. Muitos viveram, desse modo, décadas inteiras. A serviço da causa. E às custas de ovos alheios.
Trinta anos depois, a democracia - ora vejam sós! Entrego us serenamente o ódio aos quebradores de ovos derrotados pelas armas naqueles tempos loucos. Foi um toma lá sem qualquer dá cá. Tudo free. Os minuciosos relatos que se sucedem nos últimos meses, reportando-se, vários deles, aos primeiros movimentos dos novos mandatários, ainda em 2002, revelam uma firme disposição de continuarem quebrando ovos como forma, já então, de preservar o poder conquistado. O mensalão exigiu jornada dupla de trabalho no galinheiro. O financiamento de campanhas eleitorais, partidárias e pessoais não deixou por menos. A profecia de José Dirceu - ou terá sido Zaratustra? -, segundo a qual "o PT governará o país por pelo menos vinte anos", exigia a quebradeira. Quem não entender isso não entenderá patavina do que aconteceu e do que vem por aí.
Não entenderá, por exemplo, como foi que a palavra, "malfeitos" entrou no vocabulário nacional e foi adotada por parcela da imprensa, expulsando a expressão "atos de corrupção". Acontece que "malfeitos" soa como traquinagem de adultos, gente boa, mas leviana. É muito menos nociva do que formação de quadrilha ou corrupção. Também na imprensa há quem quebre ovos da informação para o bem da causa.
Tem chamado atenção á vigorosa blindagem proporcionada ao ex-presidente Lula, suas persistentes negativas, e o furioso enfrentamento que seu partido trava ante o STF, a mídia e o jornalismo independente. Somam-se tenebrosas ameaças de regular a atividade da imprensa - o chamado marco regulatório - e agendam-se vigorosas manifestações em favor de José Dirceu e outras lideranças. É o povo nas ruas? Não. Claro que não. Não se confunda povo com militantes. O povo não está para essas coisas. Homens e mulheres do povo estão ocupados com seus afazeres, com suas famílias. Os estudantes do povo estudam. Os agricultores do povo plantam e velam por suas colheitas. Só os militantes é que se arregimentam ao estalar de dedos do comando político, até mesmo para coisas tão abomináveis quanto defender meliantes. Exagero? Não. Exagerada foi a quebradeira de ovos. Demasiada é a incoerência do ministro Gilberto Carvalho desqualificando as denúncias de Marcos Valério por provirem de alguém condenado a 40 anos de prisão. Mas que diabos, para quem trabalhava o careca? Não é o partido do ministro e o próprio Lula que afirmam não haver ocorrido crime algum? Então, para vocês, Gilberto Carvalho, o publicitário Marcos Valério é inocente como bebê de berçário! Será preciso, também, quebrar os ovos da nossa paciência e da lógica mais elementar? Zero Hora, 16/12/2012. Autor: Percival Puggina. Difusão: Geraldo Porci de Araújo.  16/12/2012.
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AH! ESSES "REPUBLICANOS”
"Guardai-vos do fermento dos fariseus” que é a hipocrisia. Porque nada há oculto que não venha a descobrir-se, e nada há de escondido que não venha á saber se. Por isso, as coisas que dissestes nas trevas serão ditas às claras, e o que falastes ao ouvido nos quartos será apregoado sobre os telhados (Lc. 12,1-13)
Há quem ande bisbilhotando os namoros e infidelidades conjugais de antigos ocupantes do trono presidencial para mostrar que nada de extraordinário ocorre no affaire de Lula com Rosemary Névoa de Noronha. Opa! Uma coisa; é uma coisa, e outra coisa é outra coisa.
As aventuras de Lula, enquanto aventuras, só interessam a ele e, provavelmente, a dona Mariza Letícia. Mas não é disso que se vem tratando. Não consta dos anais da história que algum outro presidente tenha criado um cargo para acomodar convenientemente sua namorada. Aliás, o cargo, com as atribuições que bem convinham aos dois pombinhos, era tão desnecessário que a presidente Dilma o extinguiu de um dia para o outro. Qual outro presidente teve a ousadia de conceder passaporte diplomático à sua amante e a fez embarcar com ele em dezenas de viagens oficiais, com direito a diárias é ás custas do erário, constrangendo a tripulação? Qual outro presidente da República deu-se ao desplante de determinar que o nome de sua manteúda fosse omitido da lista de passageiros, num desrespeito a normas nacionais e internacionais relativas ao tráfego aéreo? Nenhum presidente falou tão bem de si mesmo e nenhum chegou tão longe no uso abusivo do poder para atender conveniências pessoais. Nisso e em muitas outras coisas, Lula enxovalhou o cargo que ocupava. E prevaricou.
Ele aprendeu ainda cedo, nos tempos do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a usar as instituições e seus recursos para fins políticos partidários (Augusto Nunes, em Direto ao Ponto, 10/09/2012). Nem as viúvas dos companheiros que procurassem o sindicato escapavam das investidas de Lula (entrevista dele próprio à revista Playboy, mês de julho de 1979). O sindicalismo brasileiro tem longa ficha corrida de mamatas, boquinhas e abusos. Por isso é impossível dizer se Lula foi professor ou aluno numa escola de malandragens. Mas tornou-se, também nelas, Doutor Honoris Causa.
O desempenho de funções de mando com respeito aos limites determinados por necessário senso moral não fazem parte de sua biografia. Foi graças a essa característica de seu caráter que, sem qualquer constrangimento, uniu-se àqueles a quem mais atacara e trouxe para perto de si quase todos os maiores patifes da República.
Espanta-me que certas pessoas de seu partido, tão verticais quanto doutrinárias e professorais quando se tratava de cobrar espírito e conduta republicana de seus opositores, ergam-se agora em defesa de malfeitores condenados pelo STF. E formem tropa de choque para blindagem de um ex-presidente que sempre se julgou acima da lei e governou o país rodeado por quase todos os trezentos congressistas que ele mesmo, como deputado, contabilizara como picaretas. Deus cria, a vida separa e o diabo junta.
Para concluir: em profundo constrangimento devem estar os jornalistas que cobrem o cotidiano da presidência da República. Foi preciso uma ação da Polícia Federal para trazer a lume algo que passou batido por todos eles ao longo de oito anos e dezenas de viagens presidenciais! Ou foram patetas ou se fizeram de patetas, seguindo o exemplo do nosso estadista de Garanhuns. Um jornalismo nada republicano esse, também.
Autor: Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões
Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 16/12/2012, 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Dilma X Joaquim Barbosa - DIVULGUE ! Para: Dilma X Joaquim Barbosa - DIVULGUE ! Para:

Mensagem encaminhada ----------

Assunto: 



 
1- Dilma teria reagido com soco na mesa à autorização de Joaquim Barbosa para investigar Pimentel 
Fúria oficialResponsável pelo relatório da Ação Penal 470 (Mensalão do PT) no Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa, que passou a materializar a esperança do povo brasileiro, tem sido duramente perseguido, em especial nos bastidores, por causa dos votos favoráveis à condenação dos réus no maior escândalo de corrupção da história do País.
Barbosa, que tem enfrentado ofensas inclusive por ser negro, agora arrumou mais um estorvo. Trata-se de ninguém menos que a presidente Dilma Vana Rousseff, que recentemente emitiu nota oficial, sem respeitar o devido protocolo, desautorizando Barbosa por ter utilizado trecho de seu depoimento durante leitura do voto.
O problema que agora separa Dilma e o relator da ação que tem tirado o sono dos petistas é a recente decisão do magistrado autorizando a abertura de inquérito para investigar o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e os deputados federais petistas Vicentinho (SP) e Benedita da Silva (RJ), identificados pela Polícia Federal na segunda etapa do Mensalão do PT, descoberta depois que o processo original já tramitava no Supremo.
Joaquim Barbosa autorizou a abertura de um inquérito para investigar repasses feitos pelo esquema comandado por Marcos Valério a pessoas ligadas ao ministro Fernando Pimentel, “companheiro de armas” de Dilma Rousseff e principal pilar da porção do PT que a presidente já controla. O novo inquérito, que será instaurado na Justiça Federal em Belo Horizonte, também investigará repasses de dinheiro a alguns profissionais de campanha ligados a Benedita da Silva e Vicentinho (PT-SP), além de outras pessoas e empresas que receberam recursos do chamado “valerioduto”.Ao saber da decisão do ministro Joaquim Barbosa, Dilma Rousseff reagiu com sua costumeira falta de diplomacia. Em virtude de a decisão ter alcançado o companheiro Pimentel, um dos seus principais assessores no governo, Dilma teria dado um forte e ruidoso murro na escrivaninha presidencial, segundo informações obtidas pelo ucho.info.
 2- "ESTOU COMEÇANDO A ACHAR QUE O EXERCITO FEZ MUITISSIMO BEM EM TOMAR A SEU ENCARGO A PROTEÇÃO DO MINISTRO JOAQUIM BARBOSA"... 


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Enc: Início da derrocada AMIGOS POR FAVOR REPASSEM


 - Prof. Paulo Queiroz.
Eu entrei nos dois links descritos abaixo e confirmei o que esta escrito no texto que recebi.
Por ser brasileiro, eu me sinto muito envergonhado ao ver tais notícias na imprensa internacional.

Em países desenvolvidos tal situação teria no mínimo um pedido formal de desculpas à população.
Em alguns países sub-desenvolvidos o réu continuaria afirmando que desconhece o assunto ou que é inocente.

Att.Paulo E-mail mserrat@yahoo.com De: Leila  Data: December 10, 2012, 15:01:06 PST
Cco:  Assunto: Enc: Início da derrocada AMIGOS POR FAVOR REPASSEM  - Prof. Paulo Queiroz. Assunto: Fwd: Início da derrocada AMIGOS POR FAVOR REPASSEM. Já era sem tempo! IMPORTANTE ESSA INFORMAÇÃO: SAIU NA IMPRENSA PORTUGUESA PORQUE, COMO TODOS SABEM,
A IMPRENSA BRASILEIRA É MUITO BEM PAGA PELO PT PARA PROTEGÊ-LO.
ENTÃO, TEMOS QUE FAZER NÓS, INTERNAUTAS, O PAPEL QUE A IMPRENSA NÃO FAZ. O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PEDIU O BLOQUEIO DOS BENS
DO LULA NO VALOR DE R$ 9.526.070,64 POR IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA. Já sei, você não acredita não é mesmo? Então confira o processo na Justiça Federal:
http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?secao=DF&proc=78070820114013400; Depois de abrir o link acima, clique em "PARTES" e verá o nome do Lula. Se quiser poderá acompanhar o desfecho.
Processo: 0007807-08.2011.4.01.3400
Classe: 65 – AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Vara: 13ª VARA FEDERAL
Juiz: PAULO CESAR LOPES
Data de Autuação: 31/01/2011
Assunto da Petição: 1030801 – DANO AO ERÁRIO –
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – ATOS
ADMINISTRATIVOS – ADMINISTRATIVO
Observação: ASSEGURAR O RESSARCIMENTO DOS

BLOQUEIO DOS BENS DO LULA !
A notícia que todo Brasil esperava foi publicada em 23/10/12 no jornal Correio da Manhã em Portugal, quem quiser confirmar é só clicar no endereço abaixo: no site portugues

Este http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/internacional/mundo/ministerio-publico-pede-bloqueio-de-bens-de-lula

Isso é a pontinha do iceberg. Se resolverem investigar fortemente o BNDES e Eike Batista iremos chegar a pelo menos US$ 40 bilhões segundo a revista americana FORBES

Os PTralhas estão doidos com a notícia se espalhando.
Se você ainda é PTista, e continua votando nessa quadrilha, boa sorte, continue assim, e deixará um um belo futuro brasileiro para seus filhos e netos. 

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


NO QUE VAI DAR ISSO AÍ?
Não sou nenhuma celebridade, nem gostaria de ser. Mas volta e meia alguém me para na rua. Felizmente não querem autógrafos. Querem saber no que vai dar isso aí. A pergunta se refere a essa coisa em que transformaram o Brasil. Minha resposta acaba sendo comprida. Então, doravante, para simplificar as coisas, passarei a responder por escrito. Andarei com a resposta no bolso. O Brasil está no olho de um furacão e não toma conhecimento. Como nunca antes neste país os problemas são graves e têm efeitos cumulativos. Mencionarei apenas os principais, relacionados á nossa posição, no contexto mundial:
a) estamos em 88º lugar no ranking da educação básica e no 66º da educação superior;
b) este ano, pela primeira vez, entramos na lista das 50 economias mais competitivas, com um modestíssimo 48º lugar;
c) nossas péssimas instituições nos deixam no 79º lugar em relação ao quesito qualidade das instituições nacionais;
d) ocupamos o 99º lugar no ranking da liberdade de imprensa;
e) somos o país lanterna do BRIC quanto ao número de registro de patentes nos Estados Unidos (apenas 7% do total obtido pela China no ano passado);
f) ocupamos o 84º posto entre 187 países no ranking do desenvolvimento humano (IDH);
g) somos o 69º país mais corrupto, com uma vergonhosa nota pouco superior a três.  
Junto com a proverbial impunidade, os sucessivos casos de corrupção, na novilíngua oficial, viraram "malfeitos" - assim como se fossem travessuras de gente grande.
Não bastasse isso, 2012 foi um ano perdido. Nossa economia cresceu uma ninharia, pouco mais de um por cento, índice que nos coloca em penúltimo lugar entre os 20 países ibero-americanos. Como consolação, ganhamos do Paraguai. As tarefas centrais de qualquer governo - Educação, Saúde, Segurança e Infraestrutura - vão de mal a pior. Um governo desses só pode ser bem pontuado distribuindo dinheiro para os pobres e para os ricos, e mandando a conta para a classe média. Dos primeiros vêm os votos; dos segundos a grana.
A alegria dos criminosos brasileiros é a falta de policiais e presídios. Milhares de condenados operam livremente, ora por falta de quem os capture, ora porque não tem onde ficar detidos. Assim, convivemos com tenebrosa sensação de insegurança. E o governo aplicou, até o mês de novembro de 2012, apenas um por cento do que estava previsto no orçamento federal para construção de estabelecimentos penais. Aliás, em relação ao orçado para investimentos neste ano, o governo da União, em todos seus setores de atuação, só conseguiu usar 34%. Quanto ao ano de 2013, é visível que o governo esgotou os truques para fazer a economia crescer à base do consumo interno: baixou juros, ampliou prazos de financiamento, concedeu substanciais reduções de IPI e chamou à sociedade ao endividamento. Haverá algo mais, na cartola das demagogias oficiais, além do nunca feito dever de casa? Não obstante tudo isso e muito mais, o governo e a população não têm tal percepção. E ninguém está mais longe de resolver um problema do que quem sequer sabe que ele existe. Os sucessivos escândalos que enxovalham o momento histórico e atingem danosamente nossa imagem internacional, parecem; não afetar as figuras centrais da república. Os patifes vivem à vida regalada, convictos da perenidade do rega-bofe em que se lambuzam. Então, as pessoas me perguntam: no que vai dar isso aí? Minha resposta é política. Quem está no poder só sabe fazer mais do mesmo. As expectativas relacionadas a uma possível implosão do núcleo duro desse poder dependem exclusivamente da combinação de dois fatores: o que vier a acontecer com a imagem de Lula junto à opinião pública e dos rumos que forem tomados pela economia. Se, contrariando todas as probabilidades, a galinha que voou em meados da década passada, sair por aí planando como um falcão;  continuaremos com mais do mesmo. O brasileiro, com dinheiro no bolso, pouco quer saber de democracia e de princípios morais. Mas nem a economia, como fator isolado, será suficiente para desconstruir a imagem do governo se a imagem de Lula não desabar.
E Dilma? É preciso compreender que Dilma, assim como precisou de Lula para subir, precisará de Lula para descer. Se e quando a imagem de Lula desabar, Dilma cai junto. Fora disso não há salvação. Autor: Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Difusão; Geraldo Porci de Araújo.10/12/2012.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

LA VIE EN ROSE



Quand il me prend dans ses Brás Il me parle tout bas, Je vois la vie en rose.
Bem me diziam que São Paulo é um país amigo do Brasil. O fato teve confirmação quando se soube que o chefe de Estado brasileiro mantém lá uma embaixada, localizada no mais concorrido point do capitalismo tupiniquim - a esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista. Ali, Lula presidente instalou a amiga Rosemary Nóvoa de Noronha, dita Rose, como embaixadora plenipotenciária para assuntos nacionais e internacionais.
A natureza das atividades a que ela se dedicava chegou recentemente às manchetes. E mais uma vez arrancou silêncios do ex-presidente, que parece totalmente desinteressado do assunto. Duas pessoas falaram por ele. Falou por ele o sempre obsequioso ministro Gilberto Carvalho, que disse não ver motivos para os fatos trazerem qualquer perturbação ou constrangimento ao amigo Lula. E, falou. Por ele, também, a muda e sorridente submissão de dona Marisa Letícia. Não vou tratar aqui desse submundo em que tantos amigos de Lula são assíduos frequentadores. As docas e bares do porto de Marselha, nos anos 50, eram habitantes, por marinheiros, vagabundos, e prostitutas mais exigentes em suas transações. Não é disso que este texto se ocupa.
 Quero falar sobre o tal Escritório de Representação da Presidência da República em São Paulo e sobre como se confiam a mãos tão incompetentes quanto sujas setores decisivos ao funcionamento do país. Para que serve esta estrutura administrativa existente nos escalões presidenciais onde, há sete anos, Rose ia levando sua vie en rose? A Polícia Federal entrou lá por uma porta e a ordem de Dilma chegou fulminante: fica extinto o cargo que ela ocupava. Se não podia de ser extinto por que existia? Doravante, segundo teria disposto a presidente, todas as determinações relacionadas com aquela repartição federal serão originadas de Brasília. Resta a pergunta: o que há num escritório sem chefe, além de telefonista, Office boy e motoboy? O caso é uma evidência de o quanto se joga fora o dinheiro do contribuinte. Cargos são criados por necessidade de acomodar afetos pessoais e cargos são extintos por necessidade de resolver desconfortos causados pelos ocupantes. Com a mesma mão que assinou a extinção do cargo da dona Rose, Dilma despachou para o Congresso projeto de lei criando outros 90 junto à presidência da República.
A história das atividades que agora estão sobexame da Polícia Federal no escritório paulista mostra, por outro lado, os parcos critérios com que são providos postos significativos como são as chefias das agências reguladoras de atividades concedidas. Nem mesmo a complicada ficha funcional de um dos irmãos Vieira foi motivo suficiente para frear a determinação de vê-lo titulando o posto, que pretendia. E tudo se passava ante os olhos da mãe do PAC, sob o nariz da mãe do PAC e junto aos ouvidos da mãe do PAC. Por quê? Porque o poder confiado a mãos irresponsáveis não vale pelo bem que produz, mas pela festa que proporciona e porque é muito difícil afastar-se de más companhias generosas.
Autor: Percival Puggina (67) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões.
Difusão: Geraldo Porci de Araujo. 05/10/2012 

PEDE PRÁ SAIR, TOFFOLI!



Sempre me pareceu que o provimento de vagas no STF por indicação presidencial não era um modelo de todo mau. Mesmo que tal discricionariedade tornasse inevitável a designação de juristas alinhados com as posições ideológicas do governante, o pêndulo dos processos sucessórios, indo ora para cá, ora para lá, ajudaria a estabelecer certo pluralismo dentro da Corte. Era o que eu pensava. Todavia, a reeleição introduzida por FHC e o petismo no poder travaram o pêndulo na posição esquerda. E o pluralismo acabou.
Por isso, não consigo entender as manifestações da elite e da militância petista no sentido de que o julgamento do mensalão está politizado. Quem conhece o partido sabe que ele pode ser descuidado em muitas coisas, jamais, porém, quando se trata de prover cargos importantes. Como regra quase geral, as indicações ao Supremo, feitas por Lula e Dilma, seguiram um alinhamento nem sempre partidário, mas política e filosoficamente compatível com as posições do partido. Por isso, o STF, nos últimos anos, definiu diversos temas polêmicos em conformidade com os gostos do petismo. Listo alguns: as posições relativas ao caso de Cesare Battisti, transferindo a decisão a Lula e, depois, determinando que o terrorista fosse posto em liberdade; o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo; a orientação sobre a aplicação de algemas em presos; o beneplácito ao uso de células-tronco embrionárias para pesquisas; a aceitação da constitucionalidade das cotas raciais no ensino superior; a determinação relativa à reserva Raposa Serra do Sol; a liberação da marcha dos maconheiros; o reconhecimento da constitucionalidade da lei do piso do magistério. Nesses casos, e certamente noutros, os juízos emitidos agradaram politicamente o PT e contrariaram valores relevantes para uma parcela da sociedade que pensa diversamente. Tais entendimentos do STF decorrem dos critérios de escolha adotados pelos governos petistas. Lula e Dilma, ao apontarem nomes para as cadeiras vacantes, olham à sua volta. Ou olham para o lado esquerdo.
Numa democracia - a menos que seja esquizofrênica. O partido, do governo fala como o governo fala. Pois eis que, recentemente, o PT reagiu às condenações proferidas na Ação Penal 470 através de um manifesto, no que foi seguido por dura entrevista em que o presidente do partido declarou ser extinto nos votos dados pelos ministros. Ora, de todas as decisões polêmicas do STF cujos votos acompanhei, essa é a única que não está politizada! O que o partido e o governo não entenderam é algo muito simples: uma coisa é os ministros indicados votarem como o PT gostaria matérias do tipo a que me referi antes. Afinal, os politizados ministros nomeados e o politizado partido nomeante sopram a mesma partitura em flautas diferentes. Outra é pretender que numa ação criminal os ministros decidam contra a razão, a lei e as evidências dos autos para satisfazerem as conveniências do partido. Seria gravíssimo! Tão grave que tal suspeita recai sobre apenas dois. Mas um deles ao menos conhece Direito. O outro nem isso. Jamais deveria estar naquela Corte e, em hipótese alguma, poderia participar do julgamento da Ação Penal 470. Só ele, no país, não sabe o quanto está impedido de julgar pessoas de cuja intimidade privou e para as quais trabalhou. Graças à toga que Lula lhe deu, mais cedo ou mais tarde, a roda das cadeiras o fará presidente do Supremo. Meu Deus! Zero Hora, 02/12/2012. Autor: Percival  Puggina.
Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 05/10/2012.