Em 1944, os países aliados, em uma
representação de 44 países, incluindo o Brasil, depressão que se seguiu à queda
da bolsa de nova Iorque em 1929. Quebrou os diversos países imperialistas
tomaram medidas de proteção unilateral de suas moedas e de seu comércio.
Com a
aproximação do fim da guerra, os principais governos mundiais passaram a
negociar a constituição de uma nova ordem mundial, que incluía a criação de uma
organização política mundial (ONU), uma organização financeira (FMI) e outra
comercial. A ONU foi criada em 1945, e o que seria a organização
internacional do comércio que não foi
avante - as disputas comerciais entre os dois principais imperialismos
(eua x Grã-Bretanha).
Da proposta
de regulamentação e liberalização comercial restou tão somente um acordo geral
sobre tarifas e comércio (GATT), que, após diversas rodadas de negociação e
conflitos, baseou a criação da organização mundial do comércio (OMC), como uma
organização financeira (FMI). Quando criou o banco
mundial. O FMI é controlado pelos cincos países mais ricos do mundo (e o, Japão,
Inglaterra, Alemanha e frança), mas, de fato, desde o início foi dirigido
principalmente pelo departamento do tesouro estadunidense.
Na década de
1960, as despesas com a guerra do Vietnã, entre outras, tornam as contas nacionais
(despesas correntes) dos anos negativas. Também, não estava conseguindo
garantir uma contrapartida em ouro para as emissões de dólares. Diante, disso e
da crise econômica mais geral, em 1971, o presidente Nixon, para proteger a
economia de seu país, desvaloriza o dólar em 10% e abandona o padrão-ouro. O FMI
nada fez contra as medidas unilaterais deste país. Como forma de se proteger da
desvalorização do dólar, os países produtores de petróleo quintuplicam o preço
do barril, gerando desequilíbrio financeiro e inflação.
O Banco Central
estadunidense (Federal reserva) no final dos anos 1970 elevou as taxas de
juros, 7% para 21%. O FMI ao invés de retaliar este país, suas economias gerar
recursos para pagar a dívida externa. Brasil por meio de vários mecanismos! Assumem
a dívida de suas empresas privadas. O resultado destas medidas foi á estagnação
econômica do aumento da miséria, levando na década 1982, foi fatalista o Us$
850 bilhões.
Na década
de1993, ela saltou para Us$ 1,8 trilhão, sendo que neste período foram pagos Us$
2 trilhões em juros e serviços da dívida. Nos anos 1990, o fundo impõe um
conjunto de medidas neoliberais, receitadas a partir do consenso de Washington
(1989), o neoliberalismo conduzido pelo FMI gerou profundas crises.
Também o
empréstimo ao Brasil (Us$ 41 bilhões) na crise do final de 1998, além de salvar
o governo FHC, tinha este objetivo. Provavelmente o país que melhor reflete a
aplicação do receituário do FMI é a argentina. Não satisfeito, com FMI propõe
mais privatização, mais redução de direitos e menos gastos sociais. Tudo para
garantir o pagamento em dia da dívida externa. Isso configura que esta é uma
instituição cada vez mais a serviço do imperialismo na sua política de
recolonização dos povos. Não é à toa que o fundo exige a autonomia dos Bancos Centrais
e, na prática, nomeia os presidentes dos mesmos no caso do Brasil: as 225
pessoas mais ricas do mundo acumulam uma riqueza igual à renda de metade da
população mundial (3 bilhões de pessoas) e 25% do PIB mundial está nas mãos de
200 multinacionais. Enquanto isso, o FMI repassa a conta das crises para os
trabalhadores, levando 1 bilhão de pessoas ao desemprego e igualmente 1 bilhão
a morar em favelas. É por isso que crescem as manifestações, Seattle, por
exemplo, contra o FMI e a OMC. Infelizmente, governos eleitos pelos
trabalhadores, como o de Lula, ao invés de romperem com o FMI e apoiarem a luta
de resistência dos trabalhadores, acabam aplicando e aprofundando todo o seu
receituário.
Nos últimos
10 anos, o Brasil pagou em juros quase que o equivalente a tudo que o governo
deve atualmente. O governo petista mantém o Brasil na condição de país com as
maiores taxas de juros no mundo; (a célico está em 19,25% ao ano). Como
resultado; tem-se o aumento dos lucros dos especuladores e a explosão da dívida
pública! (As dívidas externas e internas do Governo). A dívida pública subiu
11% desde setembro último e alcançou R$ 845 bilhões em fevereiro. Nos últimos
10 anos, o Brasil pagou em juros quase que o equivalente a tudo que o Governo
deve atualmente.
Também este Governo
está gastando 15% mais de juros que o Governo neoliberal anterior (Quando comparados
os dois primeiros anos de Lula com os dois últimos de FHC). Assim, em janeiro,
o Governo teve um saldo positivo em suas contas de R$ 11,3 bilhões, mas os
juros ficaram R$ em 12,3 bilhões, levando-o a tomar empréstimos no mercado para
pagar o que faltou. Tanto as grandes manifestações antiglobalização! O FMI
quanto ás lutas de resistência dos povos contra a recolonização e contra a
ocupação no Iraque! Demonstram que é possível derrotar o imperialismo e sua
instituição financeira principal, O FMI. Para isso é fundamental a luta contra
os Governos que lhe são subservientes. Pesquisas.
Autor: Geraldo Porci de Araújo. 23/06/ 2012.
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