Retorno
ao fato porque é de riqueza extraordinária. Quem assistiu os "Diários de
Motocicleta" há de lembrar, da passagem de Che Guevara pelo leprosário de
San Pablo, atendido por uma congregação de religiosas no meio da selva, às
margens do Amazonas. E há de lembrar que para os sinistros efeitos do filme,
Che é apresentado como um santo abrasado de amor aos enfermos, e as irmãs como
um perverso corpo de autoridades locais. Pura mistificação! Após duas semanas
fazendo travessuras por ali enquanto superava uma crise de asma, Che bateu asas
e foi fazer seu turismo revolucionário noutra freguesia. Quanto às irmãs, tão
maltratadas pelo filme, continuaram vida afora, enfiadas no mato, cuidando dos
leprosos. Eis Retorno ao fato porque é de riqueza extraordinária. Quem assistiu
"Diário, Motocicleta"? Há de
lembrar, da passagem de Che Guevara pelo leprosário de San Pablo, atendido por
uma congregação de religiosas no meio da selva, às margens do Amazonas. E há de
lembrar que para os sinistros efeitos do filme, Che é apresentado como um santo
abrasado de amor aos enfermos, e as irmãs como um perverso corpo de autoridades
locais. Pura mistificação! Após duas semanas fazendo travessuras por ali
enquanto superava uma crise de asma, Che bateu asas e foi fazer seu turismo
revolucionário noutra freguesia. Quanto às irmãs, tão maltratadas pelo filme, por
continuaram, vida afora, enfiadas no mato, cuidando dos leprosos. Eis um bem
torneado exemplo da diferença entre o verdadeiro amor ao próximo e a fantasia
que empresta ao marxismo e ao comunismo o brilho vulgar das lantejoulas. Para o
cineasta Walter Salles as religiosas eram megeras e Guevara um anjo de bondade.
Retorno
ao fato porque é de riqueza extraordinária. Quem assistiu á "Diário de
Motocicleta" há de lembrar, da passagem de Che Guevara pelo leprosário de
San Pablo, atendido por uma congregação de religiosas no meio da selva, às
margens do Amazonas. E há de lembrar que para os sinistros efeitos do filme,
Che é apresentado como um santo abrasado de amor aos enfermos, e as irmãs como
um perverso corpo de autoridades locais. Pura mistificação! Após duas semanas
fazendo travessuras por ali enquanto superava uma crise de asma, Che bateu asas
e foi fazer seu turismo revolucionário noutra freguesia.
Quanto
às irmãs, tão maltratadas pelo filme,
continuaram vida afora, enfiadas no mato, cuidando dos leprosos. Eis um
bem torneado exemplo da diferença entre o verdadeiro amor ao próximo e a
fantasia que empresta ao marxismo e ao comunismo, o brilho vulgar das
lantejoulas. Para o cineasta Walter Salles as religiosas eram megeras, e
Guevara um anjo de bondade.
Tem
sido cada vez mais recorrente a publicação de artigos sobre Educação. Junto me,
então, a administradores, economistas, empresários, filósofos que enveredaram
por essa pauta. Vou enfocá-la sob um aspecto que - não se surpreenda leitor -
tem muito a ver com o filme abordado acima. Aliás, são tão recorrentes as
reflexões sobre o tema da Educação por profissionais das mais variadas
especialidades, que o fato já despertou reações adversas, contestando a
concessão de espaço para quem não é do ramo. Os não, educadores seriam meros
palpiteiros. Mas convenhamos, é muito difícil ficar calado diante do que se vê.
Retorno
ao fato porque é de riqueza extraordinária. Quem assistiu o "Diário de
Motocicleta" há de lembrar, da passagem de Che Guevara pelo leprosário de
San Pablo, atendido por uma congregação de religiosas no meio da selva, às
margens do Amazonas. E há de lembrar que para os sinistros efeitos do filme,
Che é apresentado como um santo abrasado de amor aos enfermos, e as irmãs como
um perverso corpo de autoridades locais.
Pura
mistificação! Após duas semanas fazendo travessuras por ali enquanto superava
uma crise de asma, Che bateu asas e foi fazer seu turismo revolucionário noutra
freguesia. Quanto às irmãs, tão maltratadas pelo filme, continuaram vida afora,
enfiadas no mato, cuidando dos leprosos. Eis um bem torneado exemplo da
diferença entre o verdadeiro amor ao próximo e a fantasia que empresta ao
marxismo e ao comunismo, o brilho vulgar das lantejoulas. Para o cineasta
Walter Salles as religiosas eram megeras e Guevara um anjo de bondade. Imagine
um brasileiro que percorra do primeiro ao último degrau o sistema de ensino do
país. Qual a corrente filosófica a que mais esteve submetido durante todo esse
período, ainda que haja trocado de escola, de cidade e de Estado, em cada
trecho do percurso escolar? Pois é. Marxismo.
É
analisado o marxista, que crítica, o marxismo, e a economia do marxista, visão
marxista da história, teologia da libertação, pedagogia do excluído e, como
lastro para o materialismo histórico, camadas maciças de maledicência sobre o
cristianismo. Esse marxismo de polígrafo escolar tem a profundidade de um
pires. Os que o lambem como tema de casa são incapazes de escrever uma lauda a
respeito, mas saem do colégio, prontinhos para ler a vida com os olhos que lhes
deram. Assistem "Diários de Motocicleta" e concluem: no peito de Che
batia um coração de mártir; já o coração daquelas beatas do leprosário não se
abria nem com formão e martelo.
Só
escapam dessa linha de montagem, que inclui a maioria dos estabelecimentos de
ensino confessionais, os poucos estudantes que recebem em casa, ou de algum
professor achado por pura sorte no meio do caminho, dose suficiente de antídoto
para enfrentar o que lhes é ministrado ao longo dos cursos. Se mesmo nos bons
educandários, deixa-se de lado a sã filosofia e se depreciam os grandes valores
que inspiraram e inspiram a imensa maioria dos melhores vultos da humanidade,
pergunto: como esperar das elites brasileiras que junto a esses
estabelecimentos buscam formação, coisa melhor do que isso que vemos por aí?
Quando parece muito normal que o governo contrate um grupo para escrever o
passado (Walter Salles faria excelente documentário sobre a comissão), a temática
educacional há de ser, sim, motivo de grave preocupação para quem reflita sobre
o futuro do país.
Autor:
Percival Puggina. Zero Hora, 20/05/2012. Difusão: Geraldo Porci de Araújo.
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