Na edição de ZH de ontem fui atingido por uma
saraivada de maledicências motivadas pelo meu artigo do último domingo. Nesse
texto, em pleno exercício do direito de opinião, eu defendi a Anistia e combati
a criação da tal Comissão da Verdade. Desconheço o acusador, cujo compromisso
totalitário se expressa desde as primeiras linhas, nas quais comunica que
pretendeu impor à ZH o dever de censurar-me. Não satisfeito esse intento,
voltou-se para uma estratégia bem conhecida: atacou-me pessoalmente de modo
torpe. Sem, em momento algum, contestar meus argumentos, atribuiu-me intenções,
posições e compromissos que nunca tive frases que não escrevi tudo muito de
acordo com o receituário stalinista. Ignora o autor que em fins de 1964, mesmo
sem ser de esquerda, por coerência com meus princípios e por me opor às
arbitrariedades que ocorriam na Universidade, fui fichado no DOPS. Mas se dá o
direito de fazer minha biografia... Como confiar numa Comissão da Verdade com
defensores desse calibre? Autor: Percival Puggina
Difusão:
Geraldo Porci de Araújo 12/12/2011.
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