Apenas repassando: para análise
dos amigos. O circo já está armado para a prescrição dos acusados do mensalão.
Dilma pediu ao congresso que não concedesse o aumento pretendido pelo
Judiciário para ficar com a faca na mão e só conceder o aumento após o Mensalão
prescrever.
"Que todos aqueles que são
atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem
friamente sua consciência." A vergonhosa atuação do STF. "Ladrão que
defende ladrão"... Absolvição: Joaquim Barbosa - A Mentira tem perna
curta Publicado em Domingo, 08 de Janeiro de 2012, 09: 2, por Arthurius
Maximus.
O ministro Joaquim Barbosa é bem
conhecido dos brasileiros. Elevado ao grau de celebridade ao humilhar
publicamente o então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em uma das mais
polêmicas audiências do tribunal. Sem papas n a língua, Joaquim Barbosa disse a
Mendes o que muitos brasileiros queriam dizer a respeito da arrogância e da
magnânima atuação de Gilmar Mendes (sempre para o lado dos poderosos)
envolvendo casos de corrupção.
Agora, o ministro volta às
manchetes jogando mais uma vez no ventilador ao desmascarar o descarado complô
que é ensaiado pelos ministros do STF (a maioria indicada pelo PT) para causar
a prescrição dos crimes do Mensalão; transformando em uma enorme pizza mal
cheirosa o processo que poderia ser um marco na moralização da política
nacional e destruiria boa parte da cúpula petista, ao colocá-la atrás das
grades.
Tudo começou com uma entrevista
"em banho-maria" do Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Nessa
entrevista, Lewandowski deixou escapar que o processo caminhava para a
prescrição porque não haveria tempo hábil para julgá-lo. Afinal de contas, o
ministro Joaquim Barbosa havia tido uma série de problemas de saúde e atrasara
a entrega do seu relatório sobre o caso.
Com a celeuma levantada pela
imprensa, o presidente do STF – ministro Cezar Peluso – quis fazer "uma
média" com a opinião pública e dar um ar de legitimidade ao complô que se
anunciava. Mandou redigir um ofício instando Joaquim Barbosa a acelerar o
processo e enviar os autos para análise dos seus colegas o mais rápido
possível.
Malandro... Cem anos de Lapa... E
freqüentador do Bar Luiz... O ministro Joaquim Barbosa sentiu que era preparado
um cenário para culpá-lo pela prescrição do processo e tornar palatável para a
opinião pública o desastre da impunidade dos canalhas mensaleiros. Como homem
que honra seu posto e de coragem de sobra, Joaquim Barbosa pegou a "perna
de anão" que lhe entregaram – embrulhada para presente – jogou-a para o
alto e entrou em cheio o ventilador só STF. Com uma declaração bombástica, desmascarou
todo o esquema armado para levar o processo à prescrição e inocentar a corja
que se apoderou do país. Disse: "Os autos, há mais de quatro anos, estão
integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do
Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo
secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da
Corte, mediante simples requerimento".
Ou seja, mostrou com todas as
palavras que os ministros ignoraram o processo até agora simplesmente por
preguiça ou por pura vontade de deixá-lo prescrever, garantindo a absolvição do
pessoal. Joaquim Barbosa ainda critica "na lata" a falácia de que
está "atrasado" com o processo: "Com efeito. Cuidava-se inicialmente.
De 40 acusados, de alta qualificação, sob os prismas social/econômico/político,
defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles
ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo
relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos
meios de comunicação". Continua: "Estamos diante de uma ação de
natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte".
Não satisfeito em desmascarar o
claro acerto que há para que o processo prescreva Barbosa ainda mostrou que
"atrasados são os outros". O processo do Mensalão tem 40 acusados,
defendidos pelos mais caros advogados do país, todos ocupantes de cargos de
grande poder no Estado Brasileiro. O processo tem mais de 49 mil páginas; 233
volumes
e 495 apensos.
e 495 apensos.
Os réus indicaram mais de 650
testemunhas de todo Brasil e até de outros países. Mesmo diante de todo esse
trabalho, o ministro Joaquim Barbosa manteve o trâmite normal de trabalho no
STF e ainda julgou inúmeras causas nesse período. Enquanto isso, seus
colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas. (*) Mais uma vez, "matou a cobra e mostrou o pau". Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os
interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável.
colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas. (*) Mais uma vez, "matou a cobra e mostrou o pau". Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os
interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável.
Diante de tudo isso, pelo menos para mim, fica
a ideia da quase certeza em relação à prescrição do caso. Nem é preciso lembrar
que um dos ministros indicados por Lula, o ministro Dias Tófolli, foi colocado
ali "sob medida" para esse processo. Pois, para quem não se lembra,
ele foi advogado de defesa de José Dirceu. Pelo menos, se tudo der errado,
teremos visto a coragem e o desprendimento do ministro Joaquim Barbosa dar um
tapa na cara dos que tentavam imputar-lhe a culpa pela prescrição.
Se o processo acabar por
prescrever e não condenar ninguém; o desfecho terá sido por vontade dos
ministros, sendo necessário que eles arrumem outra desculpa esfarrapada para
justificar a cara-de-pau. É como minha velha mãe dizia: "Mentira tem perna
curta". Fonte: Visão Panorâmica.
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de representação. “Por parte da ECT.” Autor: Desconhecido. Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 25/01/2012.
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