VEICE TA CHEGANDO
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá. - Vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá. Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá. - Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá. - As carne vão sumíno, vai pareceno as vêia. - As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia. - As oiça vão encurtando, vão aumentano as orêia. - Os ovo dipindurano e diminuíno a pêia. - A veíce é uma doença que dá em todo cristão. - Dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão. - Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão. - Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece. - Vai passano pelas ruas e as "minina" se oferece. - A gente óia tudo, benza Deus e agradece, - correno ligeiro pra casa, ou procurano o INSS. - No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava. - Eu tinha mir namorada, -tudo de bão me sobrava. - As minina mai bonita da cidade eu bolinava. - Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava. - Mas tudo isso passô, faz tempo, ficô pra tráis.
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz. - O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.- Pra falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais. - Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça. - Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça. - Porém só faiz duas coisa:Sorta peido e acha graça. - Copiado de um texto em html enviado por Noris.
Formatado em PPS por maitepinheiro@terra.com.br .
Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 30/12/09.
Vô contá como é triste, vê a veíce chegá. - Vê os cabelo caíno, vê as vista encurtá. Vê as perna trumbicano, com priguiça de andá. - Vê "aquilo" esmoreceno, sem força pra levantá. - As carne vão sumíno, vai pareceno as vêia. - As vista diminuíno e cresceno a sombrancêia. - As oiça vão encurtando, vão aumentano as orêia. - Os ovo dipindurano e diminuíno a pêia. - A veíce é uma doença que dá em todo cristão. - Dói os braço, dói as perna, dói os dedo, dói a mão. - Dói o figo e a barriga, dói o rim, dói o purmão. - Dói o fim do espinhaço, dói a corda do cunhão.
Quando a gente fica véio, tudo no mundo acontece. - Vai passano pelas ruas e as "minina" se oferece. - A gente óia tudo, benza Deus e agradece, - correno ligeiro pra casa, ou procurano o INSS. - No tempo que eu era moço, o sol prá mim briava. - Eu tinha mir namorada, -tudo de bão me sobrava. - As minina mai bonita da cidade eu bolinava. - Eu fazia todo dia, chega o bichim desbotava. - Mas tudo isso passô, faz tempo, ficô pra tráis.
As coisa que eu fazia, hoje num sô capaiz. - O tempo me robô tudo, de uma maneira sagaiz.- Pra falá mesmo a verdade, nem trepá eu trepo mais. - Quando chega os setenta, tudo no mundo embaraça. - Pega a muié, vai pra cama, aparpa, beija e abraça. - Porém só faiz duas coisa:Sorta peido e acha graça. - Copiado de um texto em html enviado por Noris.
Formatado em PPS por maitepinheiro@terra.com.br .
Difusão: Geraldo Porci de Araújo. 30/12/09.
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