terça-feira, 23 de junho de 2009

O GOVERNO E A POUPANÇA

O GOVERNO E A POUPANÇA
MIGRAÇÃO Depois da última reunião do COPOM, quando a taxa Selic foi reduzida para 11,25%, a grande preocupação do governo passou a ser a já esperada migração das aplicações financeiras de prazo fixo e renda indexada, para a Caderneta de Poupança.
ISENÇÃO FISCAL O que leva a esta preocupação do governo é que a Caderneta de Poupança, por ter isenção fiscal (IR), se revela como um produto altamente competitivo, se comprada com os títulos de prazo fixo que tem a Selic como indexador de remuneração
DECISÃO JUSTA Como a vantagem, no atual nível da taxa Selic, é nítida em favor da Poupança, muitos investidores não estão perdendo tempo: estão sacando das aplicações de renda fixa e/ou indexadas para depositar na Caderneta, que em termos de renda líquida é mais vantajosa. Uma decisão, antes de tudo, muito justa e oportuna, logicamente.
O RECADO DE LULA Ao ser advertido de que os investidores estão querendo um melhor rendimento líquido com o máximo de segurança, Lula deu um recado ao mercado: o governo vai precisar mexer no rendimento da Caderneta de Poupança para evitar a enorme e inevitável migração.
O PROBLEMA É FISCAL Ora, não é na Caderneta de Poupança que Lula precisa mexer, gente. Não é ali que reside o problema. A questão é meramente fiscal. Portanto, não é preciso fazer mudanças na forma de rendimento da Poupança. Basta baixar a alíquota do IR sobre as aplicações financeiras. Nada mais.
ALÍQUOTA DO IR A Caderneta, da forma como está, se comparada a nova Selic em vigor, não ganharia tantos adeptos caso o governo determinasse uma redução do IR para 10%, por exemplo, ao invés de 22,5% cobrados atualmente Autor: Gilberto Simões Pires. 20/3/09.

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