domingo, 31 de maio de 2009

O MITO E A TÉCNICA

O MITO E A TÉCNICA
Qual a semelhança entre os três BMW’s e o Jaguar da figura anterior? E qual a semelhança entre os quatro e o Fusquinha da Dona Maria? Qual a semelhança entre os três BMW’s e o Jaguar da figura anterior? Todos os 4 estão em condição de derrapagem com o eixo traseiro, em piso molhado E qual a semelhança entre os quatro e o Fusquinha da Dona Maria? Os quatro estão com pneus novos na dianteira, e usados na traseira, assim como pensa ser o “certo” a grande maioria dos motoristas, inclusive a Dona Maria do Fusquinha
“O Mito: Se precisar trocar, apenas 2 pneus do meu carro, vou colocar os dois novos na frente, e deixar os dois meia-vida nas rodas traseiras” A Técnica Quer você tenha um sistema de tração dianteira ou traseira, todos os grandes fabricantes de pneu (Pirelli, Goodyear, Michelin, Continental, etc) e de automóveis recomendam colocar os pneus mais novos no eixo traseiro, para maior segurança em situações imprevistas e difíceis como frenagem brusca e curva fechada, principalmente em pista molhada.
Por que colocar os pneus novos ou menos usados no eixo traseiro do veículo? Em FRENAGENS no seco, devido à força de frenagem estar distribuída em cerca de 65% na dianteira e 35 % na traseira (estes números oscilam de acordo com o veículo, mas sempre com mais pressão na dianteira), pneus mais gastos na frente do veículo, ajudam a iminuição do espaço de frenagem por 2 motivos: os pneus terão área de contato maior com o solo pois já estão "assentados" e também por estarem com menor altura de borracha na rodagem, há menor movimentação dos blocos e lâminas e portanto maior performance de frenagem.
Numerosos testes demonstraram que geralmente é mais fácil controlar uma PERDA DE ADERÊNCIA dianteira do que traseira. Se os pneus dianteiros derraparem, o motorista perderá, por um curto espaço de tempo, o controle do veículo. O reflexo natural para recuperar o controle é tirar o pé do acelerador e girar o volante no sentido da curva. Esse reflexo pode permitir o restabelecimento do controle do veículo.
Ao contrário, se a PERDA DE ADERÊNCIA ocorrer nas rodas traseiras, a situação será muito mais difícil de controlar, pois o veículo poderá dar um “cavalo-de-pau”. O motorista deverá, nesse caso, acelerar e girar o volante no sentido contrário ao da curva. Somente um motorista muito experiente e especialmente treinado possui esse reflexo.
Por isso, para uma segurança reforçada, a melhor prática é colocarmos pneus novos no eixo traseiro: Para uma boa estabilidade na frenagem; Para uma melhor derência nas curvas.
Como está o seu carro? Outras dicas: 1) Melhor não usar todo o limite de desgaste do pneu. Pela lei brasileira, a profundidade mínima dos sulcos é 1,6 mm (TWI). Na Alemanha, as companhias seguradoras exigem a “regra da meia-vida” (4 mm) e não pagam sinistros se a recomendação não for seguida pelo proprietário. São justamente os pneus trocados com meia-vida que chegavam (ou ainda chegam) ao mercado brasileiro para serem usados até o limite de 1,6 mm.
(Outras dicas: 2) Pneu tem data de validade! A vida de útil de um pneu é de cerca de 5 anos. Não convém utilizar os fabricados há mais de 5 anos. Depois disso ocorre ressecamento da borracha, com perda de flexibilidade, micro-rachaduras e tendência ao famoso “estouro”. A data de fabricação está marcada na lateral do pneu com o código “DOT”. Exemplo: DOT 472 significa que o mesmo foi fabricado na semana 47 de 1992. Um pneu “vencido”. DOT 360 significa semana 36 de 2000. Um pneu “válido”.
Veja algumas referências na internet:
http://www.pirelli.com.br - http://www.michelin.com.br - http://www.goodyear.com.br - http://www.uol.com.br/bestcars/ct/pneu15.htm -
http://www.uol.com.br/bestcars/colunas/bob-116.htmhttp://www.uol.com.br/bestcars/servico/dm-101.htm

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