terça-feira, 2 de junho de 2009

CHE E MARADONA

CHE E MARADONA
O mito Che Guevara resulta da convergência de fatores facilmente identificáveis: a) a hedionda execução sumária a que foi submetido (tipo de crime, aliás, que ele próprio cometeu várias vezes); b) seu inegável carisma; c) a poderosa máquina de propaganda com que os comunistas dissimulam ou envernizam todas as malfeitorias inerentes à causa; e d) a severa coerência que manteve entre seus ideais e seu estilo de vida.
De fato, raramente se lê algum texto de louvor ao Che no qual não haja menção ao idealismo e à coerência do mito. No entanto, os fanáticos que se lançaram contra as Torres Gêmeas, os terroristas chechenos que produziram centenas de mortos no Teatro de Moscou e numa escola infantil em Ossétia do Norte, assim como os oficiais nazistas, os membros da Ku Klux Klan, das Brigadas Vermelhas e por aí afora, também eram idealistas e coerentes. Também amaram suas esposas, filhos e pátrias. Muitos levaram suas convicções ao martírio. E daí?
Os brutos também amam, facínoras também sofrem e se sacrificam, mas só os comunistas contam com tão extraordinária máquina de publicidade e manipulação da história. É ela que, ainda hoje, prepara essa geléia de meias verdades, alguns fatos reais, gotas de idealismo, adocicadas utopias e fascinantes aventuras, com que são atraídas platéias incautas. Não, não me seduz a coerência com erros pavorosos, ou a ternura que se materializa no paredón, nem o idealismo aferrado a conceitos que só geraram miséria e opressão. Os terrorismos de várias vertentes, assim como o nazismo, o fascismo e o comunismo são expressões de demência política. Percival Puggina
A imprensa tem se referido como "junta militar" à ditadura sanguinária e genocida daquele país, sem a denominação correta que é comunista-socialista (comentários de Rivadávia e texto publicado em La Nación). Teor da decisão judicial que sustou o pagamento à viúva de Lamarca. Autoria desconhecida
Zero Hora, 14 de outubro de 2007. Fonte: Percival Puggina

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