sexta-feira, 5 de junho de 2009

ISONOMIA NA VERDADEIRA ACEPÇÃO DA PALAVRA

ISONOMIA NA VERDADEIRA ACEPÇÃO DA PALAVRA
Um certo juiz italiano, tão cuidadoso com o destino dos seus compatriotas, deveria saber o que esses estrangeiros estavam fazendo no Brasil, imuiscuindo-se em nossos problemas internos, incentivando a subversão e praticando atos de terrorismo. Imaginem se os países que tiveram seus filhos mortos ou molestados por terroristas brasileiros resolvessem seguir o exemplo da Itália. Por isonomia, teríamos mandados de prisão também a tais criminosos, advindos de várias partes do mundo. Vejamos alguns casos:
Estados Unidos: pelo assassinato, a sangue frio, do capitão Charles Chandler, na frente de sua mulher e de três filhos menores, quando saía de casa para ir à faculdade, em São Paulo. Mandados, de prisão seriam emitidos para: Julgamento e condenação à morte: Onofre Pinto - desaparecido João Quartin de Moraes Ladilas Dowbor, levantamento:Dulce Souza Maia, execução: Pedro Lobo de Oliveira, Diógenes José de Carvalho Oliveira (Diógenes do PT), Marco Antonio Braz de Carvalho - morto.
Além desses, a justiça americana teria um grupo grande para pedir a prisão: Somente no seqüestro do embaixador americano (crime não prescrito, porque considerado hediondo), seriam: Franklin de Souza Martins, Cid Queiroz, Benjamin Fernando Paulo Nagle, Gabeira Cláudio Torres da Silva, Sérgio Rubens de Araújo Torres, Antônio de Freitas Silva, Joaquim Câmara Ferreira - morto, Virgílio Gomes da: Silva - morto, Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, Paulo de Tarso Venceslau, Helena Bocayuva, Khair Vera Silvia Araújo de Magalhães, João Lopes Salgado, José Sebastião Rios de Moma.
Imaginem, teríamos mandados de prisão de brasileiros vindos de várias partes do mundo: Inglaterra: pelo assassinato de David A. Cuthberg, marinheiro inglês, de 19 anos, que visitava o Brasil com I sua fragata, e que foi assassinado apenas porque estava fardado e a farda "representava o imperialismo inglês". Autores do "justiçamento" Flávio Augusto Neves Leão Salles, ALN; Antônio Carlos Nogueira Cabral , ALN -morto Aurora Maria do Nascimento Furtado,ALN -morto Adair Gonçalves Reis, ALN - Lígia Salgado da Nóbrega, VAR-Palmares -morta Hélcio da Silva, VAR- Palmares Carlos Alberto Salles VAR-Palmares; James Allen Luz, da VAR-Palmares; morto Getúlio de Oliveira Cabra! , do PCBR;. - morto Dinamarca: pelo assassinato, em uma emboscada, de Henning Albert Bolilesen; Levantamento: Devanir José de Carvalho, - morto (1) Dimas Antônio Casemiro, - morto (2) Gilberto Faria Lima José Dan de Carvalho, Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, Gregório Mendonça, Laerte Dorneles Méliga participaram da execução de Boilesen: Joaquim Alencar Seixas ­morto, Dimas Antônio Casemiro -morto (2) Yuri Xavier Pereira - morto Antônio Sergio de Matos ­morto José Milton Barbosa - morto (3) Gilberto Faria Lima Alemanha: pelo assassinato do major alemão Edward Ernest Tito 000 Maximilian Von Westernhagen).Gen. João Lucas Alves, - morto Severino Viana Collon - morto e mais um terceiro militante, até hoje não identificado Alemanha: pelo seqüestro do embaixador Ehrenfried Ivon Hollenben: José Roberto Gonçalves Resende Eduardo Leite - morto, (4) Herbert Eustáquio de Carvalho, Roberto Chagas da Silva, José Maurício Grade!, Sônia Eliane Lafoz José Milton Barbosa - morto (3) Jesus Parede Soto, Alex Polari de Alverga, Maurício Guilherme da Silveira -morto, Gerson Theodoro de Oliveira - Morto, Alfredo Hélio Syrkis, Tereza Ângelo, Manoel Henrique Ferreira. Japão: pelo seqüestro do Cônsul Nobuo Okuchi, Ladislas Dowbor - coordenador da ação. Liszt Benjamin Vieira, Marco Antônio Lima Dourado, Mário de Freitas Gonçalves , Gilson Crispim; - morto, Osvaldo Soares, José Raimundo' da Costa - morto, Denise Peres Crispim, Eduardo Leite - morto, Fernando Kolleritz, Devanir José de Carvalho - morto (1) Plínio Petersen Pereira, J sé Rodrigues Ângelo Júnior. .
Suíça: pelo seqüestro do embaixador Giovanni Enrico Bucher, Carlos Lamarca ­comandante; -' morto Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Gerson Theodoro de Oliveira ­morto, Herbert Eustáquio de Carvalho, Adair Gonçalves Reis Maurício Guilherme da Silveira - morto José Roberto Gonçalves de Rezende Alfredo Hélio Syrkis, Tereza Ângelo. Agora imaginem a quantidade de brasileiros que teriam prisão decretada por tribunais estrangeiros.
O que diria o ministro especial da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que defendeu ontem em Brasília a anulação da Lei de Anistia. Quantos figurões deste atual governo e do governo anterior não estarão enquadrados nos ditos "crimes políticos", a que se referiu o ministro? Ou ele pensa que os crimes cometidos por seus companheiros de ideologia ficariam impunes com a revogação da Lei? Ou ele pensa que, Com a essa revogação, os assaltos, os atentados a bomba, os seqüestros, os “justiçamentos” os 120 assassinatos cometidos pelos terroristas serão perdoados? Como seria, ministro, na sua visão unilateral, comprometida pelo seu viés ideológico? Somente os que combateram aqueles que queriam implantar no Brasil uma ditadura nos moldes de Cuba, seriam punidos? Ou os terroristas também seriam execrados perante a opinião pública; seus crimes seriam expostos; e suas verdadeiras intenções finalmente confessadas? Também seriam proibidos de ocupar funções nos governos, como acontece agora com quem os combateu? E algumas indenizações voltariam para os cofres públicos? E as penas daqueles, que já haviam sido julgados, seriam aplicadas imediatamente? É, ministro, são tantas dúvidas que, melhor seria, antes de sugerir soluções para situações tão sérias, estudasse melhor os problemas que viriam pela frente, a começar pelo desmonte do governo a que pertence...Observação : As pessoas dadas como mortas foram pesquisadas no livro "dos filhos desse solo' de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio Maria. Autoras: Joseita Silva Brilhante Ustra. 30/12/07. - www.averdadesufocada.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário