sexta-feira, 5 de junho de 2009

TRAGÉDIA INUSITADA

TRAGÉDIA INUSITADA
Na vida de um macho. Andava mijando errado. Com as urina em atraso. Era uma gota no vaso. Três ou quatro na lajota. Quando não era nas botas. Na bombacha ou nos carpiam. Eu mesmo, mijando em mim. Que tamanha porcaria. E o meu tico parecia. Uma mangueira de jardim. O pensamento mandava. O pau não obedecia. Quando a bexiga se enchia. Eu mijava a prestação. Para o banheiro, em procissão. Uma ida atrás da ôtra. Numa mijada marota. Contrastando com meu zelo. Pra beber, era um camelo. E para mijar, uma conta gota. Depois de passar um bom tempo. Convivendo com esse horror. Mefui atrás de um doutor. Que atendesse meu pedido. Me desse algum comprimido Para mim empurrar goela abaixo Tenho certeza, não acho. Que bem antes que eu prossiga. É importante que eu diga. Que não deixei de ser macho. Mas buenas, voltando ao causo. Que é natural que eu reclame. Depois de um monte de exame. De urina e ecografia. E até fotografia. Da minha arma de trepa. Me obrigarão deságua. Ajoelhado num pinico. E me enfiarão um troço no tico. Que me dói só de lembra. Ainda dei o meu sangue. Para o vampiro diplomado. Pensei que tinha acabado. Só me faltava à receita. Já tinha uma idéia feita. Me trato e adeus, doutor. Recupero o mijador. Nem sonhava em concluir. Que alguém iria invadir. Meu buraco cagador. Fiquei bem contrariado. Tomei um baita dum choque. Quando me falaram em toque. Achei bem desagradável. Para um macho é coisa impensável. Um dedão campeando vaga. No lugar que a gente caga. Vejam só o meu dilema. O pau é que dá problema. E o meu cu é que paga. Tentei todos os argumentos. Me esquivei o quanto pude. Mas se é para o bem a saúde. Não deve me fazer mal. Expor assim meu anal. Fazer papel de mulher. Nem tudo que a gente quer. Ta de acordo com os planos. Fui derrubando meus panos. E se salve quem puder. De cotovelo na mesa. A bunda veia empinada. No cu não passava nada. Nem piscava de apertado. Mas era um dedo treinado. Acostumado na bosta. E eu, que nunca dei as costas. Para desaforo de macho. Pensava, de pinto baixo. O pior é se a gente gosta. Para mim foi mais que um. Estupro. Aquilo me entrou ardendo. E então eu fiquei sabendo. Como se caga para dentro. Aquele dedo nojento. Me atolando sem piedade. Me judiou barbaridade. Que alívio quando saiu. Garanto para quem não viu. Que não vou sentir saudade de. Enfiei a roupa ligeiro. Com vergonha e desconfiado. Vai que o doutor abusado. Sem pena das minhas prega. Chamasse um outro colega. Para uma segunda opinião. Apertei o cinturão. Fiz uma cara de brabo. Dois mexendo no meu rabo. Aí seria diversão. Depois daquela tragédia. Que pior para mim não tem. Não comentei com ninguém Para evitar aleatório. Se alguém fala em consultório. Me bate um pouco de medo. Não faço nenhum segredo. Dessa baixeza que eu trago. Mas cada vez que eu cago. Me lembro daquele dedo. Você \chaguem tarde fazer exame de próstata? Imagine se você morasse em outro perneta...Autoria: desconhecida.

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