terça-feira, 2 de junho de 2009

VEJAM A CARTA QUE UM JUIZ COLOCOU NOJORNAL II

VEJAM A CARTA QUE UM JUIZ COLOCOU NOJORNAL II
Amigo Geraldo Porci. Começo por chamá-lo de amigo, pois é assim que sinceramente o considero. Já há muitos anos você me conhece, sendo um antigo colega de meu pai e só tenho a lhe agradecer a atenção e consideração em me incluir no rol dos que recebem seus textos, pois confesso que em muito estes me agradam pela inteligência e coragem.
Desta vez não pude deixar de lhe escrever e externar minha opinião, concordando com este juiz que respondeu o presidente.
Eu, como sou funcionário público federal, exercendo minhas funções no Judiciário Federal, posso lhe dizer, concordando com as declarações do Juiz que assina aquele texto, que o maior procrastinador da Justiça brasileira é o próprio poder público, independente da esfera de atuação, federal, estadual ou municipal.
Valhe lembra também que ao judiciário não é dado criar leis e sim apenas as fazer cumprir e dissipar dúvidas quanto aos casos acobertados por elas, cabendo sim ao Legislativo a criação e elaboração das normas que os juízes devem seguir na sua atividade.
Além disso, lembremos que os juizes já são vigiados pelas partes, nos processos, e em alguns casos pelo Ministério Público, quando a lei assim o ordena.
Falta um conhecimento de nosso povo quanto ao papel de cada autoridade, suas capacidades e deveres, o que possibilita ser usado o mesmo texto por demagogos para se salvarem da opinião pública.
Em uma frase que resume bem tudo isso: é muito mais fácil deixar a situação como está pois sempre haverá alguém para se colocar a culpa, e se eximir da real responsabilidade.
Luciano Rodrgues de Senna Pires. 18/10/07.

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