MENSAGEM CRISTÃ-UM MILAGRE ÀS AVESSAS
No último mês de maio, viajando de carro pelo interior da Itália, tive oportunidade de conhecer Pádua e, obviamente, visitar a movimentada basílica dedicada a Santo Antônio.
Tendo vivido num período em que grandes santos ornaram com sua sabedoria e virtudes a vida da Igreja, Santo Antônio (de Pádua) ou de Lisboa, destacou-se entre eles de tal forma que apenas um ano após sua morte já estava canonizado. A devoção a esse homem notável atravessou os mares com as velas lusitanas e venceu os séculos, transformando-o no santo mais popular no Brasil, onde é padroeiro de centenas de paróquias e capelas. Não bastassem suas modelares virtudes, a correção de seus ensinamentos e a fulgurante eloqüência de sua pregação, a devoção a Santo Antônio está associada, com bastante eficácia, a duas permanentes necessidades humanas: localizar objetos perdidos e encontrar par para os corações solitários...
Entre os muitos episódios da vida de Santo Antônio, há um, em especial, que dá o que pensar pelo que nele há de incomum. Certa feita, estando em Pádua, na Itália, o santo precisou, ao mesmo tempo, fazer-se presente em Portugal, onde seu pai era vítima de uma armação com a qual lhe pretendiam imputar um assassinato que não cometera. Apenas um milagre do santo, em Portugal, poderia salvar a pele do pai. E ele estava na Itália. Foi nessa ocasião que o frei Antônio produziu o feito extraordinário de estar nos dois lugares ao mesmo tempo.
Se o dom da ubiqüidade é raro, extraordinário, e necessariamente identifica um milagre de Deus, há um outro “milagre” não menos extraordinário, mas muito comum na vida da Igreja, de suas paróquias e movimentos: existem cristãos que conseguem estar em nenhum lugar quando a Igreja precisa deles.
Que jamais sejamos desses santantônios ao contrário e que saibamos nos colocar ao serviço de Deus para quaisquer chamados que nos faça, como Santo Antônio, doutor da Igreja, que soube ser discreto e silencioso cozinheiro de sua comunidade, durante todo o tempo que o Senhor ali dele precisou.
Percival Puggina. 16/7/07.
No último mês de maio, viajando de carro pelo interior da Itália, tive oportunidade de conhecer Pádua e, obviamente, visitar a movimentada basílica dedicada a Santo Antônio.
Tendo vivido num período em que grandes santos ornaram com sua sabedoria e virtudes a vida da Igreja, Santo Antônio (de Pádua) ou de Lisboa, destacou-se entre eles de tal forma que apenas um ano após sua morte já estava canonizado. A devoção a esse homem notável atravessou os mares com as velas lusitanas e venceu os séculos, transformando-o no santo mais popular no Brasil, onde é padroeiro de centenas de paróquias e capelas. Não bastassem suas modelares virtudes, a correção de seus ensinamentos e a fulgurante eloqüência de sua pregação, a devoção a Santo Antônio está associada, com bastante eficácia, a duas permanentes necessidades humanas: localizar objetos perdidos e encontrar par para os corações solitários...
Entre os muitos episódios da vida de Santo Antônio, há um, em especial, que dá o que pensar pelo que nele há de incomum. Certa feita, estando em Pádua, na Itália, o santo precisou, ao mesmo tempo, fazer-se presente em Portugal, onde seu pai era vítima de uma armação com a qual lhe pretendiam imputar um assassinato que não cometera. Apenas um milagre do santo, em Portugal, poderia salvar a pele do pai. E ele estava na Itália. Foi nessa ocasião que o frei Antônio produziu o feito extraordinário de estar nos dois lugares ao mesmo tempo.
Se o dom da ubiqüidade é raro, extraordinário, e necessariamente identifica um milagre de Deus, há um outro “milagre” não menos extraordinário, mas muito comum na vida da Igreja, de suas paróquias e movimentos: existem cristãos que conseguem estar em nenhum lugar quando a Igreja precisa deles.
Que jamais sejamos desses santantônios ao contrário e que saibamos nos colocar ao serviço de Deus para quaisquer chamados que nos faça, como Santo Antônio, doutor da Igreja, que soube ser discreto e silencioso cozinheiro de sua comunidade, durante todo o tempo que o Senhor ali dele precisou.
Percival Puggina. 16/7/07.
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