segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FALTA A PACIFICAÇÃO

No esforço nacional de integração social, o Exercito é considerado um vilão. Do período revolucionário, na análise dos esquerdizantes, só são lembrados seus erros e deslizes. Mas, na verdade, o Exercito nacional foi um benemérito. Na sua gestão, foi engendrado o Brasil moderno nas comunicações, nas finanças, na educação, nos transportes... Poe alguns anos se acabaram as ratazanas do dinheiro público. Mas, sobretudo ele nos livrou da experiência maldita do regime comunista. Esse perigo foi real. O pleno funcionamento dos “grupos dos Onze” é uma prova contundente do perigo que se aproximava. Ao ver a Escola Apostólica da minha Congregação, um prócer socialista afirmava sem subterfúgios: “quando vierem os vermelhos, todo isso será nosso”. A proteção do governo João Goulart Fo total. Hoje como grupo remanescente, permanece o MST, pouco interessado em reforma agrária e muito em outro sistema político (socialismo mais retrogrado). O poder judiciário continua passar a mão na cabeça dos líderes, infratores contumazes da Constituição.
Para acompanhar bem meu pensamento sobre o período revolucionário, posso dizer que saudei a Revolução como uma libertação nacional. Mas o desencanto não demorou a aparecer. Talvez por uma deficiência de formação, os militares não haviam aprendido a respeitar os direitos humanos e os rumores de aplicação de torturas (“para fazer os bandidos falarem”) eram cada vez mais constantes. Com o AI 5 acabaram-se todas as esperanças. Agora a entrega do poder era só uma questão de tempo. Nos tempos atuais, em nível de Federação, os maus tempos estão emergindo novamente. Não estamos “assessorados” por inúmeros servidores da República, com passagem demorada pelos bancos da guerrilha? Não são nossos melhores “amigos” estrangeiros, chefe de nacos em busca de um socialismo anacrônicos? Não queremos nos empurrar goela Abaixo candidaturas que pouco tem a ver com as nossas tradições cristãs? Está bem: suportamos tudo isso; somos maduros para suportar campanha a favor do aborto; para muitos “perseguidos políticos” aceitamos indenizações; suportamos más amizades internacionais. Só não entendo por que não são reconhecidas as conquistas do tempo revolucionário. Se quisermos a pacificação nacional, é preciso reconhecer os valores positivos da revolução de1964 e suas retas intenções iniciais. Forte: Jornal de Uberaba; que publicou a matéria do Articulista de todos os sábados: Dom Aloísio Roque Oppermann é arcebispo metropolitano de Uberaba/MG. Para agradecer o belíssimo artigo, que reescrevemos poderá abrir os olhos dos eleitores. Principalmente aqueles que não viveram a época dos militares que administrou do Brasil, de 1964 a 1984. Autor: Geraldo Porci de Araújo. 17/01/09.

Nenhum comentário:

Postar um comentário