domingo, 24 de outubro de 2010

PROTEÇÃO

Os brasileiros são uns guerreiros: lutar para adquirir os seus meios de sobreviverem sem apelarem para as ajudas dos governos, a não ser pleitear os recursos dos direitos constituídos com os pagamentos dos impostos – um princípio de manter o Brasil em harmonia entre os seus habitantes e os seus imigrantes. Para isso apelam pelas ações da política: para que sejam amparados. Os políticos terão que deixar de fazer leis para beneficiar-se em detrimento das dificuldades e fracassos dos demais habitantes.
Como as leis só beneficiam os políticos e os meliantes, atropelando as ações do judiciário que só pode fazer o que está previsto na lei. As polícias ficam de pés e mãos atados porque as leis impõem as diminuições dos tempos de penas aplicadas. Polícias detêm. A justiça solta. Porque as leis determinam as atividades penais, prejudicando a segurança da população. Esta, sofrida, pede justiça. O judiciário nada pode fazer, porque quem estabelece as ações do judiciário são os políticos que, visando os seus próprios comportamentos, fazem leis para se protegerem e, com isso, protegem os donos do alheio. Como também protegem os corruptos e os grandes sonegadores dos impostos.
Falando em impostos, os políticos não fazem as leis para conter os altos impostos. Fazem-nas de maneira a não perderem os direitos de legislar em causa própria, como os seus próprios salários e as ajudas de custo. Vergonhosas. O resto da população é que se vire. A instituição dos cargos políticos não foi para beneficiar ou apadrinhar ninguém, foi para servir de conselho administrativo, apontar e criar benefícios à população, defender os direitos dos habitantes e servir de vigilantes do patrimônio público, mas com justiças igualitárias e não para locupletar ninguém injustamente. Tão pouco tirar os direitos dos que trabalham, impedindo-os de progredirem.
De um modo geral, conforme pronunciam os falsos defensores da classe menos favorecida, os maus políticos, que pregam o fim das fortunas, querem igualar todas as populações, como ocorreu em alguns países da Europa, Ásia, África, da América Latina e no Caribe, tentaram igualar as suas populações por baixo. E só tiveram fracassos, pois suas populações ficaram mais pobres e seu governo desacreditado perante os povos livres e de diversas fortunas.
Os pequenos e microempresários dependem dos grandes industriais, dos grandes, pequenos e microempresários. Porém, precisam dos pequenos industriais, dos trabalhadores ambulantes, que lutam para sobreviver levando seus produtos/serviços aos contribuintes e consumidores, distantes dos comércios e de parcos meios de locomoção, principalmente aos trabalhadores rurais – estes sem meios de comunicações e transportes, até mesmo sem estradas.
Políticos não sobrevivem sem os trabalhadores. O Judiciário, o Ministério da Justiça, não sobrevive e não tem atividades sem os trabalhadores. Como essas classes querem abandonar esses sofredores e bem-feitores? Os políticos que têm boas intenções para com o povo brasileiro devem fazer as leis para a segurança dos trabalhadores habitantes do Brasil. Infelizmente há os que fazem só para seu próprio benefício: o Judiciário apóia as ações do Ministério da Justiça, e a população se sente beneficiada. Com o apoio das leis, em benefício de todos, os meliantes vão pensar mais de duas vezes para inquietar transeuntes e evitarem saquear as residências. E o povo agradece. Há uma minoria que influencia os bons políticos, para descaracterizarem os conteúdos das Leis. Portanto, pode falar dos bons políticos. Mas aqueles que pensam um dia serão punidos, votam em favor da descaracterização das mesmas e tiram sua consistência, tirando, também, os poderes do judiciário em fazer cumprir o tempo de sentença dos penitenciados. Assim se justificam: é preciso abrandar as leis para não impedir de usufruir das possibilidades de se locupletarem com as corrupções, oriundas das benesses dos cargos, em detrimento dos direitos dos trabalhadores e, com isso, evitam comer do próprio veneno. Aí, que deveria ficar trinta anos trancafiados, fica no máximo seis anos. Quem pega seis anos, não paga mais do que algumas cestas básicas. São soltos. Sendo poderoso, cultural ou financeiramente, fica livre. E o pobre, se sentenciado, cumpre toda a sentença. Isso quer dizer que a política manobra a justiça. E a justiça não tem liberdade para decidir sozinha. A sociedade clama por justiça. E a justiça dificilmente assiste aos menos favorecidos pela sorte que vive as margens dessas sociedades. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e, acrescentamos Segurança hoje não há. Autor: Geraldo Porci de Araújo. 03/5/08.

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