quinta-feira, 23 de abril de 2009

000063/TRABALHO SOBRE A INDEPENDENCIA MINEIRA E NOSSA LIBERDADE.
Todas as vezes que ouvimos a palavra LIBERDADE, lembramos do seu autor, filho de portugueses, mas nascido no Brasil e o único que deu a vida pela Liberdade dos brasileiros, sem visar o seu próprio futuro. Todas as suas idéias eram em benefícios dos seus semelhantes, mas sofreu tantas injustiças que chegou a perder heranças e proventos. Sendo necessária a intervenção de terceiros, para tentar sanar a situação, por não merecer confiança de seus superiores e egoístas, por idéias de LIBERDADE, IGULADE E FRATERNIDADE. TODOS NÓS COMO Maçons têm o dever de aceitar como herança este exemplo, que só vem resultar honra a nossa instituição, tirando os futuros brasileiros das mãos dos estrangeiros tiranos, que tinha o povo brasileiro como seus escravos. MENTORES DA MAÇONARIA NO BRASIL.
Doutor José Álvares Maciel; Doutor José Joaquim Vieira, ambos Médicos formados em Coimbra e iniciados na Maçonaria, na França. Padre José da Silva de Oliveira Rolim e o Senhor, Joaquim Felício dos Santos.
JOAQUIM JOSE DA SILVA XAVIER, nascido na Fazenda do Pombal, nos anos de 1.746, entre São José, que mais tarde recebeu o nome de Tiradentes e depois, São João Del Rei em Minas Gerais; filho de um fazendeiro, que gozava de um conceito social suficiente, que chagou a ser vereador em São José. A sua família era composta de três irmãos, dois deles seguiram a carreira eclesiástica, Domingos e Antonio.
JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER faleceu em 1.792, sendo o Mártir da Independência do Brasil. Tiradentes era o terceiro da família, recebendo as primeiras letras com seu irmão Domingos, e não fez estudos regulares. Aos 11 anos de idade, ficou órfão, teve que se esforçar para ganhar a vida. Chegando a ser Médico e Dentista Pratico, depois de exercer a função de mascate minerador. Quanto ao seu currículo Militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Geris, já no posto de Alferes. Foi comandante da Patrulha do Caminho Novo da Vila Rica do Rio de Janeiro. Eficiente e destemido no combate aos assassinos e ladrões que infestava a região. Recebeu elogios do Governador, Luiz da Cunha Menezes, o fanfarrão Minério das Cartas Chilenas, que lhe reconheceu e o proclamou a “inteligência mineralógica”.
Tiradentes pleiteou por quatro vezes a sua promoção, não conseguindo, pediu licença e voltou à mineração. Comprou um sitio na rocinha negra, Comarca do Rio da Morte, não foi feliz no negócio.
Em 1.788, tentou um empreendimento de vulto no Rio de Janeiro, a canalização dos Rios Andaraí e Maracanã, para melhorar o abastecimento de Água as cidades; um trapiche em um local de embarque e desembarque de gado. O VICE-REI, não acreditou nos projetos, que seriam executados por D. João VI. Planejou a primeira instalação de uma fábrica de ferro, como não era letrado, como maioria dos confidentes, a palavra Independência para ele só teria sentido se a contenda política não se desvirtuasse da política econômica, a exemplo dos Ingleses e americanos que uniram os capitais à política, e discutia como tese a questão política e economia, por andar com uma cópia da Constituição americana no bolso. No plano da Inconfidência Mineiro, Tiradentes se encarregará de prender o governador recém empossado, quando tentasse o visconde de Barbacena, receber a Quinta Atrasada, para tal, Tiradentes receberia uma Senha “tal dia é o Batizado”. Visconde de Barbacena através do delator, Silvério dos Reis, ficou sabendo e mandou prender Tiradentes no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1.789. O processo durou 3 anos. Tiradentes assumiu toda responsabilidade da rebelião. Foi o único que não mereceu o perdão régio. Por ser filho de portugueses nascido no Brasil, e foi condenado à forca, subiu ao patíbulo a 21 abril de 1.792, depois de percorrer todas as Ruas da cidade do Rio de Janeiro. Morto cortaram-lhe a cabeça e esquartejaram-lhe o corpo e com o seu sangue, lavrou-se uma Certidão de que fora cumprida sentença. Como se não bastasse à covardia os covardes, delatores e aproveitadores dos frutos alheios colocaram o corpo do Herói brasileiro em uma salmoura e leiram para a Capitania de Minas Gerais. Lá penduraram a cabeça do Mártir da nossa Independência em um poste na Praça de Vila Rica, dentro de uma gaiola, até apodrecer, e os quartos as margens da estrada denominada Caminho Novo, onde Tiradentes trabalhava e pleiteava a liberdade de sua Paria. Onde devemos render Gloria ao Grande Arquiteto do Universo, para que resulte Honra a Maçonaria Universal e a Liberdade do povo brasileiro.
Tiradentes, em 28 de agosto de 1.788, simulou doença, sendo suspenso, por 3 meses, foi denunciado ao comando em Vila Rica, e seu soldo foi suspenso, tendo que recorrer ao Dr. Álvares Maciel, parentado com o Coronel do seu Regimento, Francisco de Paula Freire de Andrade, para resolver o problema financeiro de Tiradentes, o que foi atendido.
Tiradentes foi o idealizador do Triangulo e as cores da Bandeira dos Inconfidente, atualmente, a Bandeira de Minas Gerais. Segundo ele as cores deveram ser vermelhas e o triângulo deveria ser eqüilátero e não isósceles, pois seus lados são iguais, simbolizando o equilíbrio do homem e o vermelho a luta pela liberdade dos brasileiros. Em 1.789, aos 27 dias do mês de agosto, na França era declarado pela assembléia Nacional o Direito Humano, consubstanciado em 17 artigos. Fato ocorrido após a Inconfidência Mineira. Sendo que a Inconfidência Mineira surgiu através da cultura que os brasileiros adquiriram as suas especializações culturais. Tiradentes foi submetido a 11 interrogatórios e o Padre Rolim a 15 interrogatórios.
Fonte de pesquisas. O livro, a Maçonaria e a Grandeza do Brasil.
Geraldo Porci de Araújo.
Av. Carngola nº. 3.053.
Bairro Abadia, Uberaba/M.
CEP: 38100.
Uberaba, 20 de abril de 1.980.

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