quarta-feira, 22 de abril de 2009

ORATÓRIA

T-000027/ORATÓRIA.
TRABALHO ESCOLAR DO CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE.
NO COLÉGIO COMERCIAL ESTADUAL “Antonio de Castro Alves”
Direção do Professor de Português Flávio Werken.
ORATÓRIA.
É arte de persuadir ou mover ao bem por meio da palavra.
DISCURSO: é o desenvolvimento oral de um tema, com o tipo de comover e persuadir. Da definição se deduz de mais, que o orador deve estar convicto do que diz para poder convencer os outros. O orador no dizer de Cícer é: “ir bonas dicendir peritus”.
PARTE DO DISCURSO: a – Exórdio – Apresentação do orador ao auditório; b – Enredo ou corpo do discurso – Desenvolvimento do tem; c – Desfecho (peroração) – É à parte do que o orador faz o encerramento ou defendida: Apelo final.
Exórdio (Exórdium – início) –m É à parte de que depende geralmente o sucesso ou fracasso total ou parcial do discurso. Tem por fim despertar a atenção dos ouvintes, grangeando-lhes a simpatia e benevolência. Predispõe-nos a ouvir o restante do discurso.
QUALIDADE: Deve adaptar-se ao assunto de tal modo que com ele forma um todo. Seja redigido com a máxima correção e com o mais acordo esmero. Pronuncie-se com voz clara e distinta.
Deve ser pórtico de entrada que introduza os ouvintes ao centro do discurso.
ENREDO: É a parte mais essencial, o discurso propriamente dito.
O orador externa agora as suas idéias, os seus argumentos para transfundir nos ouvidos as suas impressões e persuasões. Aqui é mister esclarecer as dívidas, desfazer as objeções – caso as houver. O exórdio é a preparação do enredo e o desfecho é a conclusão do enredo.
DESFECHO: O orador terá chegado ao auge da força persuasiva. Lança mão de todos os recursos possíveis para comover e persuadir. É a última impressão que vai deixar na assistência, o derradeiro acorde que continuará a reboar no ânimo dos ouvintes. Primará pela solenidade. Finaliza, de ordinário com um rasgo de entusiasmo e vibração – com um patético. Qualidade geral do discurso: 1 – A linguagem há de ser elegante e correta. 2 – Unidade de composição, as digressões; 3 – Exprime-se com toda a precisão e clareza; 4 – Movimento e vida: manter sempre o interesse e a curiosidade, 5 O estilo há de antes de tudo oratório.
NOTADO: Para se apresentar corretamente a arte oratória é aconselhável o estudo e análise dos nossos maiores oradores e tribunos.
NORMAS PARA UMA CRÍTICA PROFUNDA: A critica não consiste em reproduzir o discurso estudado, ainda que resumidamente, recompondo-lhe o esquema ou reconstruindo-lhe a ossatura interna. Isto é do secretário ou do redator de artes.
I – Princípio: “Criticar para construir e não para Destruir, Confundir”. Qualidade a apontar uma falha é preciso ser justo e refletido. Ao mesmo tempo objetivo, indicando sempre que possível à causa, a reais donde procede a falha e tam, bem o remédio para auferi-la. Do contrario não aproveita. Quem tem por princípio, só cria complexos de inferioridade.
II – Princípio: - “Criticar com Sobriedade”. Tanto quantum. Só o necessário ou o tanto que o orador Acadêmico pode suportar sem vexame.
A critica sábia trata de descobrir principalmente o lado bom, a boa qualidade ou se a o potencial que o orador possui, quiçá inconscientemente como um recurso ainda desconhecido para ele e com o qual poderia obter bons resultados se lhe fora conhecido. Por Exemplo: boa memória; ou memória fiel; presença de espírito; convicção; comunicabilidade com o auditório; calma e entusiasmo; naturalidade não fingida; coragem de exprimir os seus próprios sentimentos; espontaneidade nos gestos; movimentos leves e comedidos.
Consiste, porem a critica em qualificar ou censurar o discurso, não arbitrariamente, mas, segundo as regras da retórica, pelo menos em suas linhas mestras. Os técnicos devem averiguar se houve no discurso: Correção na linguagem, postura e gestos do orador, se na pronuncia articulou bem todas as sílabas, se cadenciaram a voz conforme o exigiam os sentimentos mais brandos ou mais enérgicos que quis ou devia expressar, se a elaboração do discurso obedeceu a um método lógico, se houve a necessária transição de um pensamento ao outro.
Geraldo Porci de Araújo. Foz do Iguaçu, 20 de agosto de 1.975.

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