quarta-feira, 22 de abril de 2009

SIMBOLISMO

T-000019/SIMBOLISMO:
TRABALHO ESCOLAR, DO CURSO TÉCNICO EM CONTABILIDADE.
NO COLÉGIO COMERCIA ESTADUAL “Antonio de Castro Aves”
Em Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, Brasil.
Dirigido pelo Professor de Português, Flavio Warken.
Fonte: Enciclopédia Barsa.
SIMBOLISMO: 1.890 A 1915.
Escola literária surgida nos fins do século XIX, como reação aos excessos do realismo e do parnasianismo, a qual se caracterizava por preocupar-se mais das verdades gerais que com a realidade, por exaltar a metafísica e o místico, por jogar com a qualidade musical e rítmica das palavras e das imagens, por tratar mais de evocar que de afirmar ou descrever de maneira direta, pretende, pois, emocionar o leitor por meio da sugestão e da musicalidade expressiva. Os principais poetas simbolistas do Brasil foram: Cruz e Souza, Alphonsus Guimarães, Bernardino Lopes e Mario Pederneiras.
Recurso de estilo que consiste em usar da palavra sistematicamente como símbolo e não como simples sinal. Há dois processos de simbolização: o fonético e o semântico. A simbolização fonética consiste na utilização de onomatopéias, da harmonia imitativa, da expressividade fônica dos sons, do ritmo em geral... Quanto ao aspecto semântico, deixam as palavras de ter significações precisas, claras, para possuir essencialmente força sugestiva, um halo encantatório, uma impulsão de sonho e de êxtase. Simbolismo é a reação contra o rigor parnasiano, contra as regras da métrica e da disciplina gramatical. As palavras às deixaram de traduzir as idéias preciosas, passaram a meros símbolos de impressões de sentimentos identificados.
As regras românticas do simbolismo podem ser encontradas no Romantismo, enquanto as origens próximas se encontram na França. Em Baudelaim que revoluciona a poesia, surgindo o decadentismo. Surrealismo etc. As teorias da métrica e da disciplina gramatical foram rompidas pelo simbolismo. As palavras passaram a representar com as simbolistas idéias vagas, se tornado algumas vezes, incompreensível. Segundo José Rego: “O simbolismo tentou surgis pelo som, pelo ritmo, pelo símbolo, descobrir novas correlação e procurar fixar os instantes eternos da humanidade e da natureza, através do esquivo e do cambiante. O simbolismo aparecia, pois, como poesia mais pura”, animadas tendências universalidades que em nada constrangiam a originalidade de cada poeta. “Pode ver explicações no livro da 1ª série, páginas 91, 92 e 93”.
A poesia simbolista sugere apenas e quase nuca no meai; procura explicar a realidade interior, ao contrario da poesia parnasiana que só exprimia a realidade exterior.

SIMBOLISMO NO BRASIL:
A reação espiritualista que processava na Europa veio repercutir no Brasil, ainda em fins do século XIX. À confiança limitada na ciência, sucederam um descrédito e um desânimo sem formas definidas.
O Simbolismo surgiu como uma reação ao Parnasianismo. Aproveitou-se dessa “decadência da ciência”, das quais lançavam mão os adeptos do método materialista, e se procurou novamente o surgimento do valor espiritual. A impossibilidade do Parnasianismo aliada à crueza degradante das condições de existência, apresentada no romance, suscitavam nas mentes mais idealistas o desejo de uma libertação espiritual. Os autores deixam de simular a impassividade: ressurgem os valores humanos pelo naturalismo. Há o retorno da análise moral. Reaparece o sentido do mistério. Desperta o gosto da religião e certa sede do incompreensível À escola simbolista combatia o objetivismo excessivo, pregando a volta ao subjetivismo, com o emprego de versos mais musicais. Preconizava a utilização de temas introspectivos através do exame do subconsciente. Fuga da matéria e a busca da religião do espírito. Reação espiritual contra o Parnasianismo frio e a reação contra a crueza dos romances naturalistas. Reeditado em 20 de dezembro de 2.004.
Geraldo Porci de Araújo

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