quarta-feira, 22 de abril de 2009

LITERATURA BRASILEIRA

T-000015/LITERATURA BRASILEIRA
ESCOLA ARCÁ DICA. No século XVIII
TRABALHO ESCOLAR.
Direção do Professor de Português, Flavio Warken.
Fonte: Enciclopédia Barsa
Como já acontecera ao arcadismo, o brasileiro visava um regresso às fontes do Classicismo. Isso nos leva afirmar, que o Arcadismo no Brasil se caracterizou pelo Neo Classicismos. E notadamente como uma reação contra os exageros do ocultismo e conceptismo.
Trás átona os princípios já relegados da estética clássica. Procurou-se nesta fase apenas imitar os escritores clássicos greco-latinos, e também os modernos que haviam escrito com tais características.
Procuravam os árcades descrever valorosamente a natureza, empregando a clareza e eficácia de idéias e sobre tudo a simplicidade formal.
Tais características estéticas visavam, principalmente, um racional equilíbrio de expressão atribuído aos clássicos antigos, e codificados pelos teóricos dos séculos XVI e XVII.
Dessa maneira vão se empregando entre nós as idéias a fundação de associações literárias, a molde das primeiras surgidas na Itália. Nota-se paralelamente, uma concentração de forças intelectuais, em Minas, embora a Capital do país fosse o Rio de Janeiro.
É aí que surge oi denominado grupo mineiro, que se preocuparia sobre tudo, com produções poéticas líricas, embora também aparecessem manifestações satíricas épicas.
Nessa época acentua-se o sentimento nativista, que leva o povo a grandes campanhas pela emancipação da colônia. Surgem, então, as Academias Brasileiras. O arcadismo foi à derradeira expressão do Classicismo em Portugal. Mais tarde, e por extensão, surgiria esse movimento, como um meio de expressão do repudio ao ocultismo decadente.
ACADEMIAS: brasileiras: brasílica dos esquecidos: Bahia, em 1.724. Lema: Sol oriens in occido. Academias Cientifica do Rio de Janeiro: Lema estudo cientifico e Agrícola 1.786. Academia dos Felizes: Rio, lema: “Ignavia fugienda et fuganda”. Afugentar o ócio. ... 1.736. Academia dos Renascidos: 1.759 a mais importante. Academia dos Seletos: Uma só reunião 1.752. Academia Real das ciências 1.779.
Que são Academias?
As Academias eram sociedade fechada, completa de pequeno grupo intelectual visando o estudo da língua, das ciências e da história, e cultivando as letras. Durante muito tempo foram tidas também como Academias meras seções literárias.
Temos alguns remanescentes das Academias ainda hoje no Brasil? Temos sim. A Academia Brasileira de Letras. Fundada em 1.896 por Machado de Assis. Possui 40 membros efetivos. Existe hoje com muito brilho e com valiosas realizações.
Tudo o que se refere à Língua Portuguesa aqui no Brasil está sendo regido pela a Academia Brasileira de Letras que tem a ultima palavra sobre qualquer questão lingüística referente a Língua Portuguesa.
ARCADIA (MINEIRA).
Artificialismo.
Século vazio = Século de transição.
Política = Absolutismo. Democracia = Revolução Francesa.
Literatura: Classicismo. Romantismo.
As Gerais: Tornou-se o Centro Cultural.
Nacional: Vila Rica = Cartas Chilenas.
Pela primeira vez temos no Brasil um grupo de escritores na altura dos Portugueses contemporâneos. É o grupo Mineiro.
Dois fatores explicam a pujança das letras brasileiras nessa época:
1 – A abundante riqueza, pelo ouro.
2 – O mecanismo oficial que, a exemplo do Rei, aqui praticam os governadores.
Contudo ainda se trata de Literatura importada: A mesma filosofia de vida e o mesmo estilo da época, embora a obra mineira venha impregnada de motivos brasileiros; era a vivência que possuíam. É inegável, porém que este foi um período de transição e aliado a outros fatores históricos, vai permitir pouco depois o florescimento do primeiro movimento literário realmente brasileiro.
CARTAS CHILENAS: de Tomás Antonio Gonzaga.
São 13 Cartas em decassílabo solto, escritas fictíciamente em Santiago do Chile; na verdade em Vila Rica; e enviadas para a Espanha; na verdade endereçadas a Portugal.
O missivista Critilo, supondo-se em Santiago, para a Doroti, um seu amigo supostamente na Espanha, os acontecimentos políticos satirizando fortemente a mediocridade administrativa do Fanfarrão Minésio, nome alusivo ao então governador da Capitania de Minas D. Luis da Cunha Meneses. Portanto são Sátiras contra Luis da Cunha Meneses governador de Minas ou Vila Rica.
Critilo comenta ferinamente a inepta gestão do governador, mascarando personagens atingidas com criptônimos “Pseudônimos” e alusões mordazes com: Temazine, Narquési, Silverino, verberando as arbitrariedades e as áulicas que pertence à corte, cortesão, palaciano adulações dos adidos do governo.Impressas em conjunto em 1.863. Circulavam manuscritos em Vila Rica em 1.789. Sua autora foi muito controvertida. Muitos as atribuíram a Cláudio Manuel da Costa, outros a Alvarenga Peixoto; outros a Gonzaga e outros ainda a três poetas juntos. ARGUMENTOS: a favor de Gonzaga de Afonso Arinos e Manuel Bandeira, e Rodrigues Lapa.
1 – Depois de Saturnino da Veiga contemporâneo de Gonzaga e copiou como autor “Tomás Antonio Gonzaga”.
2 – Inimizade entre o governador e Gonzaga.
3 – Argumentação jurídica revela um Juiz e Gonzaga era ouvidor e Juiz.
4 – Estilo e preferência vocabular muito semelhante à Marília de Dirceu.
A obra veio à luz em 1788.
COMO FAZER A FICHA DE LEITURA: Itens a serem observados.
1 – Dados sobre o autor;
2 – Características do autor;
3 – Estilo do autor;
4 – Obras do autor;
5 – Dados sobre o livro (início);
6 – Compreensão da obra:
a – ambiente geográfico;
b – ambiente da época;
c – ambiente psicológico;
7 – Personagens (três principais);
8 – Resumo do livro;
9 – Adjetivo;
10 – comparações;
11 – Cenas mais importantes (importante);
12 – Opinião pessoal (não copiada de outros)
Foz do Iguaçu, em 05 de maio de 1.975.
Reeditado em 19 de dezembro de 2.004.
Geraldo Porci de Araújo.

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